Ícone para apostas Apostas Logo da Gazeta Esportiva Ícone para placar Agenda
Imagem ilustrativa para a matéria
Foto: Reprodução/YouTube TV Sport

Presidente do Sport classifica ataque ao ônibus do Fortaleza como "tentativa de homicídio" e exige punição dos responsáveis

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
Na noite da última quarta-feira, o futebol brasileiro presenciou uma situação lamentável. Depois do empate em 1 a 1 entre Fortaleza e Sport pela quarta rodada da Copa do Nordeste, torcedores do Leão da Ilha atacaram o ônibus da delegação do clube cearense com pedras e bombas na saída da Arena Pernambuco, onde o jogo foi realizado.

Presidente do Sport, Yuri Romão se pronunciou sobre o episódio nesta quinta-feira. O dirigente afirmou que fará tudo dentro de seu poder para que os responsáveis pelo ato sejam punidos. O profissional também comentou que convocou uma reunião com a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, para tratar do assunto.

"Hoje, reuni toda a diretoria do Sport aqui na sede do clube para que, em conjunto, começássemos a traçar medidas que possam mitigar ou diminuir a ação desses marginais. Anteriormente chamávamos de vândalos, mas vandalismo não é isso, já estamos lidando com bandidos. Por isso, já começamos a tomar medidas mais drásticas naquilo que está no âmbito do clube", apontou Romão em vídeo publicado nas redes sociais da equipe.

"Solicitamos uma agenda com a governadora Raquel Lyra para que possamos, não só o Sport, mas também o Santa Cruz e o Náutico, tratar dessa pauta, que não é mais do futebol. Para mim, pessoalmente, é uma pauta social, da segurança pública. Deixou de ser futebol há muito tempo. Vemos isso não só nosso estado, mas em outros (estados) também: ações de gangues, porque isso não são torcidas. São gangues atuando de forma livre, sem punição", complementou o presidente do Sport.



Yuri Romão explicou, então, que deseja se reunir com diversas instâncias do poder público para que os culpados pela violenta ação sejam banidos do futebol, e ainda classificou o ataque como "tentativa de homicídio".

"Por isso queremos sentar com o poder público. Quando eu falo poder público, é a governadoria, é o Tribunal de Justiça, é a Assembleia Legislativa, é o Ministério Público, é a Federação Pernambucana de Futebol, para que em conjunto, possamos tentar banir dos estádios essas pessoas que não estão lá para torcer, e sim para agredir. O que fizeram com a delegação do Fortaleza foi uma tentativa de homicídio. Precisamos banir essas pessoas do ecossistema do futebol. Peço desculpas à torcida do Fortaleza e à direção do clube", disse o dirigente.

Já ao fim do pronunciamento, após novamente pedir desculpas aos jogadores, à comissão técnica, à diretoria e à torcida do Fortaleza, Romão solicitou o maior nível possível de atenção do poder público para que os responsáveis sejam devidamente punidos.

"Tudo que esteve ao alcance do Sport e da nossa diretoria nós fizemos, e vamos fazer mais. Estamos à disposição não só do Fortaleza, mas também dos órgãos competentes, para que possamos chegar aos indivíduos que praticaram esse ato de violência. Eu reitero ao poder público pernambucano a máxima atenção para o assunto, pois o Sport exige a punição dessas pessoas, desses seres que não querem torcer pelo futebol. Essas pessoas não são torcedores e precisam, mais uma vez, ser banidas do futebol de Pernambuco", concluiu o presidente do Leão da Ilha.

Conteúdo Patrocinado