Entretanto, o jogo foi marcado pelos insultos racistas dos torcedores do Getafe contra o lateral argentino Marcos Acuña, do Sevilla, que obrigaram o árbitro a interromper a partida.
"No minuto 68, tive que paralisar o jogo devido aos insultos racistas sobre o camisa 19 do time visitante, com palavras como 'Acuña mono' ('Acuña macaco') e 'Acuña vienes del mono' ('Acuña vem do macaco') de torcedores localizados na zona central do campo, atrás da posição de meu árbitro assistente número 2", escreveu na súmula da partida o árbitro Javier Iglesias Villanueva.
"O incidente, seguindo o protocolo de atuação nestes casos, foi anunciado pelo sistema de autofalantes, não sendo o jogo reiniciado até dito momento, dois minutos e meio depois, e não ocorrendo em nenhuma outra ocasião no jogo", explicou Villanueva.
Em sua conta oficial no X (antigo Twitter), o Sevilla se pronunciou sobre o caso
"O Sevilla condena os insultos racistas e xenofóbicos sofridos neste sábado pelo jogador Marcos Acuña e sua comissão técnica durante o jogo."
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— Sevilla Fútbol Club (@SevillaFC) March 30, 2024
Também neste sábado, houve outro episódio de insultos racistas em um jogo da terceira divisão do futebol espanhol, no jogo entre Sestao River e Rayo Majadahonda foi suspenso no final do segundo tempo. O goleiro senegalês do Rayo Majadahonda, Cheikh Sarr, foi expulso depois de pular na arquibancada e partir para cima de um torcedor que o estava insultando.
Sarr foi contido e seus companheiros de equipe deixaram o campo de jogo. O árbitro acabou dando o jogo como suspenso.
"Nossa equipe não sairá novamente para retomar a partida após os insultos racistas inadmissíveis a nosso jogador. Condenamos todo tipo de insultos racistas no esporte", escreveu o Rayo Majadahonda em seu perfil no X.