Não vai ser dessa vez que Cueva dirá adeus à torcida do São Paulo. O clube do Morumbi e o jogador recusaram uma proposta de 12 milhões de euros (R$ 48 milhões) do Dalian FC, da China. Os termos do negócio não agradaram o Tricolor, que acredita que os chineses devem oferecer algo mais vantajoso para levarem um dos principais jogadores do time de Dorival Jr.
Conforme informação publicada pelo globoesporte.com e confirmada pela Gazeta Esportiva, o São Paulo entende que pode vender Cueva em uma situação melhor caso o jogador siga comprometido, como tem se mostrado nas últimas rodadas após as polêmicas que protagonizou neste início de ano - se reapresentou fora do prazo e se recusou a viajar com a equipe para o duelo com o Mirassol.
A ideia do Tricolor é esperar a Copa do Mundo da Rússia, onde Cueva assumirá um papel de protagonista na seleção peruana, para lucrar mais com a venda do meio-campista, praticamente certo na lista de convocados do técnico Ricardo Gareca.
É fato que os R$ 48 milhões que chegaram na mesa da diretoria são-paulina são tentadores, principalmente pelo fato de o clube precisar se desfazer de algumas peças neste ano para fazer caixa. Porém, a quantia em questão seria paga em parcelas, fato que acabou fazendo com que o negócio entre as partes regredisse.
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Com contrato válido até 2021, Cueva já havia recebido propostas de outros mercados periféricos. Em janeiro, o São Paulo negou uma proposta do Al-Hilal, da Arábia Saudita, pelo jogador, que ficou de fora dos jogos contra o Mirassol, Madureira e Corinthians por conta das negociações.
Posteriormente, Cueva, arrependido, pediu desculpas ao elenco, à comissão técnica e também à diretoria, que tratou de ter uma conversa particular com o peruano liderada por Raí, executivo de futebol do clube.