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Como a troca não envolvia dinheiro, o São Paulo entendia que precisava de uma compensação do Grêmio pelo fato de deter 100% dos direitos econômicos do Everton, enquanto Luciano tinha apenas 50% dos seus direitos econômicos ligados ao Tricolor gaúcho.
Luciano não vinha sendo muito aproveitado por Renato Gaúcho (Foto: Rodrigo Fatturi/Grêmio)
Desta forma, ficou acordado que 50% dos direitos econômicos do Luciano serão repassados ao São Paulo - a outra metade pertence ao Leganes, da Espanha - e somente 50% dos direitos econômicos do Everton pertencerão ao Grêmio. Assim, o Tricolor paulista segue com metade da porcentagem do seu agora ex-atacante. Ambos os atletas assinarão contrato até o fim de 2022.
Everton entrou em campo apenas oito vezes nesta temporada (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
O São Paulo vê com muito bons olhos essa troca pelo fato de Everton receber um altíssimo salário para a atual realidade financeira do clube. Tendo que reduzir sua folha salarial, o Tricolor paulista economizará uma boa quantia a longo prazo e ainda contará com um novo atleta, que vem para receber menos.
Pelo lado do Grêmio, a sensação também é que foi feito um bom negócio. Everton agrada o técnico Renato Gaúcho há tempo, que, inclusive, já declarou sua admiração pelo seu futebol. Com a saída de Everton Cebolinha para o Benfica, a ponta esquerda está livre para que o atacante possa buscar seu espaço na equipe titular.
O técnico Fernando Diniz também aprovou a vinda de Luciano para o Morumbi. Os dois trabalharam juntos no Fluminense, clube no qual o atacante viveu boa fase, marcando 15 gols em 31 jogos, média de quase um gol a cada duas partidas.