O presidente do Santos, José Carlos Peres, falou várias vezes sobre estar "acertado" com Lucas Veríssimo pela renovação de 2022 até 2024. E a situação não é bem assim.
O Peixe negocia essa valorização financeira ao zagueiro desde 2018 e chegou perto dos valores pretendidos por seus representantes, mas a paralisação no futebol brasileiro em meio à pandemia do novo coronavírus atrapalhou os planos.
Como a Gazeta Esportiva antecipou, o Alvinegro adotou cautela e retardou a negociação pois não sabia se poderia honrar os compromissos. Dito e feito...
Sem receita de bilheteria e, principalmente, de direitos de transmissão, o Santos sentiu o baque e pagou apenas 30% dos salários do elenco na última terça-feira, mesmo sem ter feito acordo com os atletas.
Como não tem condição de pagar toda a folha salarial, o Peixe não tratou mais da renovação de Veríssimo. O zagueiro receberia mais por mês, além das luvas - o prêmio pela assinatura do contrato.
Lucas Veríssimo e os demais jogadores estão insatisfeitos com a decisão da diretoria depois da sinalização de "apenas" 30% no salário. Um especialista em direito desportivo acha que o Santos abriu precedente para ações na Justiça do Trabalho.