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Arzul e Caboba: apelidos mostram as origens de quem dirigirá o Santos

Gazeta Esportiva

Por Correspondente Lucas Musetti Perazolli

Santos, SP

Arzul comandará o Santos pela primeira vez (Ivan Storti)



O Santos será comandado por Sebastião Martins Oliveira Júnior, o Arzul, neste domingo, contra o América-MG, às 19h (de Brasília), na Vila Belmiro, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. E o preparador de goleiros tem uma história antiga pelo Peixe.

Desde 2000 no alvinegro, o mais antigo membro da comissão técnica tem a chance de dirigir seu time do coração na beira do gramado, já que o auxiliar e interino Serginho Chulapa foi expulso no empate com o Flamengo. O profissional de 46 anos já foi avisado pelo departamento de futebol sobre a grande missão de sua carreira.

Reconhecido pela facilidade em chutar de perna direita e esquerda e, principalmente, pela evolução de bons goleiros da história recente do Santos, como Vanderlei, Vladimir e Rafael, Arzul precisará mostrar conhecimento tático. E quem acompanha o dia a dia diz que isso não falta.

Arzul, por exemplo, ajuda no ensaio de bola parada há muito tempo. E ele auxiliou na preparação da partida contra o Flamengo, incluindo instruções para o time antes da bola rolar. "Sentiremos falta do Chulapa, mas Arzul nos conhece e nos representará bem", disse o lateral Dodô.

Arzul? Caboba?

Sebastião gosta e quer ser chamado de Arzul. E o apelido "pegou" em 1982, quando o ex-goleiro atuava nas categorias de base da Portuguesa Santista. Companheiros viram semelhança física com o camisa 1 de Honduras na Copa do Mundo na Espanha, chamado Júlio César Arzú.

E na rotina do Santos, é normal ouvir Arzul chamar os colegas de "caboba", em alusão à "árvore que dá bons frutos". O preparador costuma dizer que os cabobas são pessoas de bom coração.

Trajetória e ajuda de Vanderlei Luxemburgo

Arzul atuou pela Briosa, Juventus, Paulista e AD Guarujá, todos de São Paulo, antes de iniciar carreira no futsal, onde jogou pelo Santos e depois passou a integrar a comissão técnica. De lá ele foi para a base e, em 2009, ao profissional.

O técnico Vanderlei Luxemburgo promoveu Arzul depois do preparador de goleiros da época, Mococa, se lesionar. O atual dono da função foi chamado às pressas, agradou e ficou em definitivo.

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