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“O João fraturou o tornozelo direito em fevereiro e na época passou por uma cirurgia com sucesso. Contudo ele desenvolveu uma artrofibrose, que é uma reação cicatricial e individual do organismo, ou seja, acontece com em algumas pessoas e com outras, não. Isso provocou um endurecimento, uma perda de mobilidade do tornozelo”, explicou o Nishimura.
Lesionado desde fevereiro, João Vitor só jogou uma partida nesta temporada (Foto: Fábio Leoni/PontePress)
O chefe do departamento médico da Macaca explicou que um dos grandes problemas foi que o meio-campista parou de evoluir na fisioterapia e, neste caso, uma recuperação total era necessária.
“A melhora chegou a 90%, o que para um não-atleta seria tranquilamente aceitável. Porém, no caso de um atleta de alto rendimento, não, pois a artrofibrose não permitia movimentos de alta intensidade e mudanças rápidas de direção exigidas na profissão. Como a melhora com fisioterapia chegou ao limite, conversei com o atleta e optamos pelo procedimento cirúrgico”, completou.
Além disso, Roberto Nishimura revelou que, durante o procedimento cirúrgico, foi constatado que a correção da fratura estava consolidada e que o pino e a placa utilizados para tratar a fratura foram retirados. Agora João Vitor começará sua reabilitação na semana que vem e será constantemente avaliado. Não foi dado um prazo para que o atleta volte aos gramados.