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“Vende o avião e ajuda o Abel”: Mancha Verde entoa cânticos antes de duelo entre Palmeiras e Fortaleza

“Vende o avião e ajuda o Abel”: Mancha Verde entoa cânticos antes de duelo entre Palmeiras e Fortaleza

Gazeta Esportiva

Por Felipe Leite

22/07/2023 às 13:11

São Paulo, SP

Em frente ao clube social do Palmeiras, na rua Palestra Itália, a principal torcida organizada do clube entoou cantos de cobrança direcionados a Leila Pereira e Anderson Barros. Neste sábado (22), antes do duelo entre Verdão e Fortaleza, pelo Brasileirão, a Mancha Verde manifestou toda sua insatisfação com a diretoria alviverde.

Após o cordão de isolamento da região do Allianz Parque, feito pela polícia, a Mancha se direcionou para a frente do clube social. De início, faixas foram estendidas: "Criado pelos pobres, roubado pelos ricos"; "Barros incompetente"; "conselho vendido"; e, por fim, "Leila mentirosa".

A partir daí, os cânticos tomaram conta da manifestação. O primeiro foi "cumpra seu papel, vende o avião e ajuda o Abel (Ferreira)", entoado pela Mancha.



Abel Ferreira e jogadores receberam o apoio indireto da torcida organizada. O tom de cobrança não foi, de maneira alguma, direcionado a atletas e comissão. O avião adquirido por Leila Pereira para uso do Verdão, por outro lado, virou alvo frequente.

"Ô Leila, faz um favor, vende o avião e contrata jogador"; "não é mole não, vendeu o Danilo e chegou o avião"; e "puta que pariu, da próxima vez contrata um navio" foram gritados a plenos pulmões.

A própria presidente recebeu críticas pesadas da Mancha Verde. “Ô Leila, incompetente, pegou o Palmeiras pra brincar de presidente” e "ôôô, o seu dinheiro não compra meu amor, mentirosa" puderam ser ouvidos no entorno do Allianz Parque. Vice do clube, Paulo Buosi também foi chamado de "omisso".

Depois, o alvo virou Anderson Barros, diretor de futebol do Alviverde, criticado pela falta de ações na atual janela de transferências.



"Barros preguiçoso, pega sua mala e volta para o Botafogo"; ôôô, queremos jogador"; "Barros, cuzão, fora do Verdão"; "ô Barros, vai se fuder, o meu Palmeiras não precisa de você"; "olelê, olalá, quatro milhões de renda e não consegue contratar" foram alguns dos cânticos.

Alguns torcedores organizados, inclusive, seguraram cartazes com os dizeres "valores assustam" em meio ao protesto.

Por fim, o alto preço dos ingressos no Allianz Parque também virou motivo de indignação dos torcedores.

"Puta que pariu, é o ingresso mais caro do Brasil" e "olelê, ô Leila, o povo quer ingresso a preço popular" foram ouvidos.

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