“Para falar bem a verdade, a gente estranhou essa cobrança, do modo que foi, porque fomos campeões, empatamos dois jogos e, ontem, ganhamos. Nós, mais do que ninguém, sabemos que precisamos melhorar. O time não vem jogando bem, mas, ontem, ganhou. Então, é o que importa”, disse Veiga à rádio Bandeirantes.
Durante o embarque da delegação de Curitiba a São Paulo, um grupo com cerca de 10 torcedores hostilizou atletas como Diogo Barbosa, Bruno Henrique, Gustavo Scarpa, Lucas Lima e Rony. O técnico Vanderlei Luxemburgo ouviu pedidos para fazer “o time correr” e o presidente Maurício Galiotte foi chamado de "banana".
“Nas outras partidas, estávamos jogando e as coisas não vinham acontecendo. Sabemos que os torcedores em momento algum querem nos vaiar ou criticar, mas fazem isso porque são passionais e vão muito pelo que acontece no campo. Sabemos que precisamos melhorar, mas, ontem, ganhamos e estávamos felizes pela vitória”, descreveu Veiga.
Antes de enfim superar o Athletico-PR, o Palmeiras amargou uma sequência de quatro empates consecutivos. Às 16 horas (de Brasília) deste domingo, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, o time defendido por Raphael Veiga pega o Santos, no Morumbi.
“Quando começarmos a fazer gol e vencer, um pouco dessa pressão de jogar bem vai ser tirada. Gosto de sempre estar jogando bem e com o time convencendo, mas o que mais importa, principalmente no Brasil, é a vitória. Conforme formos ganhando, essa confiança vai aumentando e a pressão, diminuindo”, previu o meia.