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Raphael Veiga substituiu Lucas Lima no segundo tempo para marcar o gol da vitória do Palmeiras (Foto: Divulgação/Cesar Greco)

Veiga estranha protesto de torcedores após primeira vitória no Brasileiro

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
Com um gol marcado por Raphael Veiga nos acréscimos contra o Athletico-PR, o Palmeiras enfim conseguiu sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro na noite de quarta-feira. Após o triunfo na Arena da Baixada, o elenco foi alvo de protesto de torcedores no aeroporto, o que deixou o meia surpreso.

“Para falar bem a verdade, a gente estranhou essa cobrança, do modo que foi, porque fomos campeões, empatamos dois jogos e, ontem, ganhamos. Nós, mais do que ninguém, sabemos que precisamos melhorar. O time não vem jogando bem, mas, ontem, ganhou. Então, é o que importa”, disse Veiga à rádio Bandeirantes.

Durante o embarque da delegação de Curitiba a São Paulo, um grupo com cerca de 10 torcedores hostilizou atletas como Diogo Barbosa, Bruno Henrique, Gustavo Scarpa, Lucas Lima e Rony. O técnico Vanderlei Luxemburgo ouviu pedidos para fazer “o time correr” e o presidente Maurício Galiotte foi chamado de "banana".



“Nas outras partidas, estávamos jogando e as coisas não vinham acontecendo. Sabemos que os torcedores em momento algum querem nos vaiar ou criticar, mas fazem isso porque são passionais e vão muito pelo que acontece no campo. Sabemos que precisamos melhorar, mas, ontem, ganhamos e estávamos felizes pela vitória”, descreveu Veiga.

Antes de enfim superar o Athletico-PR, o Palmeiras amargou uma sequência de quatro empates consecutivos. Às 16 horas (de Brasília) deste domingo, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, o time defendido por Raphael Veiga pega o Santos, no Morumbi.

“Quando começarmos a fazer gol e vencer, um pouco dessa pressão de jogar bem vai ser tirada. Gosto de sempre estar jogando bem e com o time convencendo, mas o que mais importa, principalmente no Brasil, é a vitória. Conforme formos ganhando, essa confiança vai aumentando e a pressão, diminuindo”, previu o meia.




 

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