"A temporada na minha opinião não foi tão boa porque a gente não ganhou títulos, a não ser o Paulista. Eu não fui às vezes tão constante como nos últimos anos. Lógico que têm várias coisas que envolvem, não é só dentro de campo, fazer ou não fazer o gol. Nós, mais que jogadores, primeiro a gente é ser humano", disse em entrevista à Gazeta Esportiva durante premiação do Troféu Mesa Redonda, da TV Gazeta.
Raphael Veiga terminou o ano com 58 jogos, apenas dois a menos que em 2023, quando fez sua temporada com maior número de partidas. Além disso, o meia marcou 58 gols e deu sete assistências. O camisa 23 oscilou durante a temporada e atuou em setores diferentes, como na ponta, mais avançado, e como uma espécie de volante, mais recuado. Veiga avaliou os novos aprendizados e contou o que o Palmeiras precisa melhorar para 2025.
"Esse ano em questão de jogar em outras posições para mim foi bom porque aprendi, tive que me reinventar em alguns momentos. Acho que já passei tantas coisas no futebol e no Palmeiras. Descansar agora para o ano que vem, voltar mais forte, ser mais decisivo e ajudar a ganhar títulos. E sim, eu fico, e eu estou com muita vontade de voltar a vencer", disse.
"Eu acho que essa temporada a gente terminou como um dos melhores ataques, mas eu acho que a gente tem que matar algumas chances que a gente cria para não dificultar o jogo em alguns momentos", seguiu à Gazeta Esportiva.
O Palmeiras conheceu, na última semana, o grupo em que está na disputa da Copa do Mundo de Clubes da Fifa de 2025, que será disputado nos Estados Unidos, entre o dia 15 de junho e 13 de junho do próximo ano. O Verdão está no Grupo A, ao lado de Porto (POR), Al-Ahly (EGI) e Inter Miami (EUA).
"É um bom grupo. Hoje em dia, todo jogo é difícil. Já jogamos contra o Al-Ahly, duas vezes, é um time difícil, não é jogo fácil. Então é chegar lá e ver como é que vai ser, como é que a gente vai estar. Acho que é primeiro descansar para depois pensar na temporada seguinte", finalizou.