Preparador de goleiros enaltece boa fase de Weverton e explica uso de novo material de trabalho
Por Redação
São Paulo, SPDesta forma, o camisa 21 se isolou com o maior índice de partidas sem sofrer gols pelo Verdão entre os 10 que mais jogaram – o segundo é Emerson Leão, com 49,5%. No próximo duelo sem ser vazado, Weverton se igualará a Marcos no quesito, mas com bem menos duelos: 296 a 533 do ídolo do Palmeiras.
Preparador de goleiros do clube, Rogério Godoy enalteceu a boa fase de Weverton. "Ficamos felizes em colaborar um pouco com essa marca. É um trabalho de todos nós, da minha parte e do Thales Damasceno (outro preparador), mas, principalmente, do atleta. Ele é sério, responsável, trabalhador e sabe dar valor ao lugar que está. Estar no Palmeiras não é fácil, é muito difícil, e ficamos felizes de colocar o nome na história do Palmeiras”, expôs, antes de comentar também sobre a eficiência de Weverton na saída de bola com os pés ou com as mãos para iniciar contra-ataques e transições rápidas.
“O trabalho do preparador em si vai ser medido em ações técnicas do seu atleta dentro de campo. É um conjunto de situações que inclui aquilo que o Abel pensa, e a partir dessas orientações vamos passando aos atletas a maneira que a equipe gosta de jogar. O Weverton é cada vez mais seguro, mais tranquilo, a bola passa seguidamente no pé dele nessas transições ofensivas e defensivas. Ficamos felizes e tentamos deixar ele sempre em alto nível”, prosseguiu.
Desde a última terça-feira, os preparadores estão utilizando um novo material de trabalho com os goleiros. Rogério Godoy explicou a importância do tapete de obstáculos para desviar a trajetória da bola.
“É um material usado para trabalhar a velocidade de reação dos goleiros. Já tinha nos chamado a atenção em vídeos que vimos de outros países, pois estamos sempre acompanhando outros preparadores. Esse material não existe no Brasil, então o nosso fotógrafo Cesar Greco, uma pessoa interessada e proativa, falou que produziria esse material para nós. Conseguimos fazer um teste e, pelo feedback dos goleiros, eles gostaram muito", contou Godoy.
"A bola chega rápida e eles têm de estar sempre atentos àquela variação de direção e velocidade que acontece muito próximo. Trabalham a velocidade de reação, que no jargão se fala o reflexo do goleiro”, detalhou o preparador, no clube desde 2020. “São boias de pesca de alguns tamanhos diferentes e entrelaçadas, fixas no chão com pinos. Com a velocidade da bola, ela toma direções e velocidade diferentes, aguçando a parte técnica da velocidade de reação”, completou.