A referência feita por Dobranski foi para António Oliveira, treinador do Coritiba, que estava sendo julgado pela participação em uma confusão generalizada dentro de campo no final do clássico contra o Athletico-PR, no último dia 5 de fevereiro, na Arena da Baixada, em Curitiba, pelo Campeonato Paranaense.
O Palmeiras lamenta ter de vir novamente a público para repudiar mais um ataque de caráter xenófobo contra o técnico Abel Ferreira e os demais treinadores portugueses que trabalham no Brasil.
— SE Palmeiras (@Palmeiras) March 2, 2023
A declaração foi considerada xenofóbica por Coritiba e Athletico-PR, que emitiram uma nota de repúdio em conjunto nesta quinta-feira, e o mesmo fez o Palmeiras em sua conta oficial no Twitter, já que seu treinador Abel Ferreira também é português.
"O Palmeiras lamenta ter de vir novamente a público para repudiar mais um ataque de caráter xenófobo contra o técnico Abel Ferreira e os demais treinadores portugueses que trabalham no Brasil. Não podemos aceitar manifestações preconceituosas como a promovida na noite de ontem (quarta-feira) pelo presidente da 3ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná, Rubens Dobranski. De uma pessoa incumbida de zelar pela ética e avaliar condutas de esportistas, espera-se equilíbrio e isenção, em vez de intolerância", escreveu.
Outro clube que condenou as falas xenofóbicas de Dobranski foi o Vasco, por conta de suas origens portuguesas. "O Vasco repudia todas as formas de xenofobia sofridas por técnicos portugueses nos últimos tempos em solo brasileiro. A luta por respeito, igualdade e inclusão sempre será contínua em nossa trajetória. Desde 1898", informou o time de São Januário.