"O lance em análise (pênalti sobre Calleri) apresenta uma situação anterior sobre a condição de jogo do atleta atacante (Calleri). O árbitro assistente de vídeo deveria ter observado os melhores ângulos disponíveis e, em lances ajustados, a linha virtual deve ser utilizada para confirmação da decisão de campo. A seguir podemos observar o trabalho da equipe de arbitragem (em que não são traçadas as linhas, apenas a revisão sobre os pênaltis)", narra o locutor da CBF no vídeo publicado no site oficial da entidade.
Sobre o pênalti cometido por Gustavo Gomez em Calleri, inicialmente não assinalado por Leandro Pedro Vuaden, a cabine do VAR viu "dois puxões" no atacante e recomentou a revisão ao árbitro. É dito pelos integrantes da cabine que "tem duas ações do defensor, e o atacante tenta jogar por duas vezes consecutivas e não consegue". Vuaden, então, concorda após reassistir o lance, dizendo que o atacante do São Paulo "cai, e não consegue jogar", e chegou à conclusão da marcação da penalidade máxima e o cartão amarelo para o zagueiro do Verdão.
Outro lance em que a comunicação do VAR com a arbitragem de campo foi divulgada é o de um suposto pênalti cometido por Diego Costa em Dudu. Vuaden viu lance normal e a cabine do VAR concordou com a decisão.
Vale lembrar que Emerson de Almeida Ferreira (VAR) e Marcus Vinicius Gomes (AVAR), que trabalharam no Choque-Rei, foram afastados de partidas das Séries A e B do Brasileiro. Segundo a CBF, "estão sob avaliação de seu desempenho técnico". Os dois estariam presentes tanto na partida entre Athletico-PR e Internacional, no sábado, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, quanto entre Sport e Vila Nova, na segunda-feira, pela 19ª da Série B.