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(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Análise: Palmeiras sai classificado do Castelão, mas raro jogo ruim chama atenção

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
Por Felipe Leite

"Sabemos o quanto é difícil jogar, por variadas razões: viagem, dois dias de descanso, qualidade do adversário, equipe organizada, pegada em casa. Calor difícil de jogar aqui, desidrata muito os jogadores. Gramado nas condições que vocês viram. Não é boa nem para nós, nem para o Fortaleza, que estavam em busca do resultado — com um gramado melhor, poderiam ter traduzido as finalizações que tiveram no começo em gol. Eliminatória a duas mãos, fomos melhores e merecemos estar na próxima fase. Parabéns ao Fortaleza pelo jogo 2, pela vitória, entrega e doação ao jogo em casa. Mas parabéns também aos meus jogadores. Estamos onde merecíamos estar."

Abel Ferreira sintetizou muito bem e foi 100% correto em sua fala após a derrota do Palmeiras para o Fortaleza, no jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. O Verdão saiu classificado da Arena Castelão — e isso que importa.

Mas ainda que pesem as dificuldades citadas, com razão, pelo treinador, é impossível ignorar a péssima partida que o Alviverde fez.

Também na entrevista coletiva após a partida, o português explicou por que a atuação de seus comandados foi tão abaixo do esperado.




"O que eu acho que é incomum é ver uma equipe que, em mais ou menos três anos, deve ser a equipe que menos perdeu no futebol brasileiro. Incomum é ganhar tanto em tão pouco tempo. Como vou pedir frescura física quando tivemos menos um dia de descanso e o Fortaleza jogou em casa, sem viagem? Chegar aqui, com esse gramado, à frente da eliminatória, e ainda proporcionar um jogo fantástico? Temos que ser verdadeiros, não podemos esconder e fechar os olhos para a realidade do futebol brasileiro", disse Abel, novamente com razão.

Ainda assim, é possível questionar tamanha superioridade do Leão do Pici na partida — uma coisa não anula a outra, pois.

O time da casa teve 53% de posse bola contra 47% dos visitantes; 13 finalizações a 3; melhor taxa de conversão de passes; e, por fim, maior número de cruzamentos, dribles e viradas de jogo — todas as estatísticas são da Footstats.

Os fatores apontados por Abel são todos válidos e verdadeiros. Mas o raro jogo ruim chama atenção e, portanto, precisa virar ponto de alerta para um time tão acostumado a vencer.

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