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Análise: em noite de pouca inspiração, bola parada do Palmeiras volta a fazer a diferença

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
Por Felipe Leite

Tudo indicava que a partida entre Palmeiras e Cruzeiro, na última segunda-feira (14), terminaria em 0 a 0. Não seria nenhum absurdo, pelo contrário: era a lógica mostrando-se presente no gélido Allianz Parque, em jogo válido pela 19ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

O time da casa não jogou bem. Os visitantes, tampouco.

"Faltou açúcar" ao ataque do Verdão, reconheceu o técnico Abel Ferreira na entrevista coletiva após o confronto.




Mas, em uma noite de pouquíssima inspiração, em que talvez sequer merecesse os três pontos, o Alviverde viu seu 'super trunfo' emergir mais uma vez: a bola parada.

Abel estava incomodado com a falta de criatividade do ataque. Tirou todas as peças que iniciaram o jogo naquele setor: Rony deu lugar a Endrick, Jhon Jhon foi substituído por Breno Lopes, Artur abriu espaço para Luis Guilherme. Flaco López, intruso, entrou na vaga de Zé Rafael.

Um jogador do setor, entretanto, passou ileso: Raphael Veiga.

E foi dos pés dele a cobrança de falta venenosa, que caiu perfeitamente nos pés de Flaco López aos 50 minutos da etapa final.

Depois de uma agoniante checagem no VAR, gol confirmado e 38.555 torcedores presentes em plena segunda-feira, no frio paulistano, acabaram recompensados.

O repertório nas boas paradas fez, mais uma vez, a diferença. Mérito da comissão técnica — que, quando o Palmeiras não realiza um bom jogo, dispõe de uma certeira carta na manga.

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