“Tenho um diálogo muito frontal com meus jogadores. Fiz essa pergunta, porque sei que, às vezes, o pessoal brasileiro gosta de dormir até mais tarde. Temos pouco tempo para recuperar e treinar, mas podemos treinar de manhã. Senti, sobretudo da parte dos capitães: ‘Estamos aqui para aprender e evoluir, mister’”, contou, satisfeito.
“Quando você ouve isso dos jogadores e isso faz parte da minha metodologia de treino, eles aceitam de alma e coração. Temos mais tempo para treinar e preparar a equipe. Estamos jogando de três em três dias e só temos dois para treinar”, completou Abel Ferreira.
No último sábado, por exemplo, dia do confronto com o Fluminense, o técnico português aproveitou para ajustar detalhes e ensaiar posicionamentos. O meio-campista Zé Rafael, ainda em recuperação de entorse no tornozelo, fez seu único treinamento para a partida.
“Esse dia de manhã para mim como treinador dá muito jeito, mas dá muito mais jeito quando você tem mente aberta dos jogadores para isso. É diferente quando mando alguém fazer uma coisa e ele vai obrigado e quando mando alguém fazer alguma coisa e ele vai com vontade. O rendimento é muito maior”, comparou Abel Ferreira.
Com 34 pontos, dois a menos que o São Paulo, último integrante do G4, o Palmeiras figura na quinta colocação do Campeonato Brasileiro. Às 19 horas (de Brasília) desta quarta-feira, pelas quartas de final da Copa do Brasil, o time comandado pelo técnico português pega o Ceará, no Castelão.