Depois de demitir Márcio Goiano no domingo, a diretoria do Náutico não perdeu tempo e já anunciou Gilmar Dal Pozzo como novo treinador do Timbu. O técnico chega a Pernambuco acompanhado de seu auxiliar Luciano Borges e volta ao Náutico depois de treinar o clube em entre setembro de 2015 e abril de 2016.
Gilmar desembarcará em Recife na terça-feira e ainda não se sabe se já comandará o Náutico na partida de volta contra o Campinense, válida pela pré-Copa do Nordeste, que acontecerá nesta quarta-feira, às 19h30. No primeiro jogo, o Timbu foi derrotado por 2 a 1 fora de casa.
“Muito feliz de voltar ao Náutico. Comandar um clube de expressão e de tradição do futebol brasileiro só me dá alegria e orgulho. Fiquei um tempo parado fazendo cursos e me atualizando, e estou muito motivado para dar continuidade ao trabalho do clube no ano. Já na quarta, temos uma decisão importante”, afirmou o novo treinador ao site oficial do clube.
#AquiéNáutico Gilmar Dal Pozzo está de volta ao Náutico! As primeiras palavras do treinador estão no site oficial >> https://t.co/8yndcHCrsM 🐭🇦🇹 pic.twitter.com/llel9lvw6s
— Náutico (@nauticope) 13 de mayo de 2019
Na última passagem, Dal Pozzo comandou a equipe em 28 partidas, entre Série B, Campeonato Pernambucano e Copa do Brasil. No Brasileirão, o time teve uma arrancada no final da competição e terminou na quinta colocação, ficando muito próximo de subir à Série A.
“Realmente essa boa campanha na primeira passagem, o quase acesso de 2015, me motivou a voltar. Tive uma identificação com a torcida e com a diretoria. Mas o fator mais determinante foi poder comandar o Náutico nos Aflitos, a nossa casa. Por várias vezes fui jogar lá como atleta e sei como é difícil. Temos que tirar proveito disso, fazer um bom trabalho e conseguir os objetivos”, projetou o profissional.
O vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, relembrou quando contratou dal Pozzo em 2015 e afirmou que o treinador sempre quis ter uma nova oportunidade no clube.
“Chegamos ao consenso de que Gilmar tem a capacidade de dar continuidade ao projeto. É preciso que o nível de comando se mantenha. Não vamos voltar à estaca zero. Tive a felicidade de trazê-lo em 2015, quando fizemos uma campanha de recuperação na Série B. Gilmar sempre me falou que gostaria de ter a oportunidade de cobrir aquela frustração. Que venha esse ano”