"Sei que as premiações individuais envolvem muito marketing. Ao lado dos craques com quem disputo, claro que me falta marketing, assim como faltava para Xavi e Iniesta. Me preocupo com as coisas que posso controlar e isso são os prêmios coletivos. Acredito que quem ganhará será um tal de Leo Messi. Haaland também é uma figura muito grande e tem seus méritos", afirmou o volante do City em entrevista à rádio COPE.
Rodri também destacou a importância do técnico Pep Guardiola na evolução de seus desempenhos como volante. O jogador revelou uma situação na final da Champions League, contra a Inter de Milão, em que o treinador foi essencial para sua mudança de mentalidade e para que ele marcasse o gol do título.
"Eu não estava encontrando a fluidez que normalmente encontro, e era minha primeira final. No intervalo, Guardiola disse para a equipe: 'Não sei o que está acontecendo, nem Rodri está bem'. Eu não esperava por isso. Outro jogador poderia ter perdido a confiança, mas eu precisava da confirmação de que não estava bem. Saí com uma mentalidade totalmente diferente", contou o atleta.
O volante do City continuou: "Na segunda etapa, o time cresceu e marquei o gol. Vejo Guardiola 'louco' todo dia. É o treinador mais influente da minha carreira. Me levou a um nível que eu não sabia que poderia alcançar. Te dá uma caixa de ferramentas e possui mais ferramentas que o resto. Existem poucos jogadores que Pep não levou ao topo".
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— Selección Española Masculina de Fútbol (@SEFutbol) October 15, 2023
Jogadores espanhóis e do Barcelona como referências
Rodri ainda falou sobre a experiência de ter atuado como zagueiro na seleção espanhola durante a Copa do Mundo de 2022. O jogador declarou que assistiu diversos vídeos da dupla de zaga da Espanha no Mundial de 2010 - Piqué e Puyol, ambos ex-Barcelona -, para acostumar-se com a posição.
"Não me surpreendi em ser zagueiro no Mundial. Sabia que havia muita disputa na volância. Mas apareceu uma oportunidade para disputar a Copa, e entre ser lateral esquerdo ou não jogar, prefiro jogar na lateral. Sabia que poderia render como zagueiro, mas é uma responsabilidade grande fazê-lo em uma Copa do Mundo. (Eu e meu agente) pegamos cortes do Mundial de 2010, na África do Sul, de Puyol e Piqué", pontuou o jogador.
Por fim, Rodri ainda classificou Sergio Busquets, hoje na MLS, como "o melhor volante de todos os tempos". "Convivi com Busquets, cresci como jogador ao lado dele e sei que teve momentos difíceis. Quero ser melhor que ele, e estamos falando do melhor volante de todos os tempos".