"O que poderia fazer pender a balança?", perguntaram a Guardiola. "A meteorologia", brincou o treinador espanhol.
Boa parte da coletiva foi centrada no novo técnico da seleção da Inglaterra, o alemão Thomas Tuchel, depois que a imprensa britânica especulou o nome de Guardiola como um dos candidatos a suceder Gareth Southgate (2016-2024) no cargo.
"Thomas Tuchel é o treinador, não se esqueçam, isso é o mais importante", disse.
Guardiola, que está no Manchester City desde 2016 e venceu o Campeonato Inglês nas últimas quatro temporadas, defendeu Tuchel, questionado por ser um estrangeiro à frente da seleção inglesa.
"Papai e mamãe decidem em alguns instantes e nove meses depois estamos aqui. Eu não escolho ser catalão, vocês não escolhem serem ingleses, isso é uma realidade", disse.
"A federação inglesa optou por um técnico estrangeiro, conhecido e reconhecido por seu talento. Desejo a ele o melhor", acrescentou Guardiola, que é amigo de Tuchel desde seus tempos de Bayern de Munique.
"Se ele ganhar será muito elogiado e se perder será criticado. Pouco importa se é estrangeiro ou não. A federação decide se é a pessoa certa para fazer esta transição e continuar o incrível trabalho feito por Gareth Southgate", continuou.
"Sei que temos orgulho do lugar onde nascemos, do lugar onde vivemos, da educação que recebemos, mas o mundo é tão grande que temos que ter o espírito aberto", refletiu o treinador.
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Finalmente, Guardiola lembrou alguns dos conflitos atuais no mundo.
"Vejam o que acontece no mundo inteiro, as guerras, porque uns acreditam que são melhores que os outros. Isso acontece na Rússia, Israel, Ucrânia, Gaza e em muitos lugares na África. É terrível. Só porque pensamos que somos melhores que o outro e não somos", concluiu.