Considerado ídolo do Joinville, o goleiro Ivan deixou o clube nesta terça-feira. De acordo com o presidente Nereu Martinelli, o arqueiro preferiu pela rescisão de contrato porque não estava contente com o trabalho do técnico Hemerson Maria. O mandatário do clube ainda disse que estava conversando com o atleta e o convencendo a voltar atrás da decisão de sair da equipe. Mas, pelo visto, o diálogo não funcionou.
“O Ivan me disse que viria trabalhar hoje, ele prometeu. Ontem, por volta das 22 horas, eu liguei para ele, achei que tinha convencido, e ele disse que estaria treinando. Mas para minha surpresa ele não apareceu. Tenho que ter muita razão nesse momento, é um ídolo, muitas crianças se espelham no Ivan, basta olhar o número de camisas nas ruas. Tudo isso coloquei para ele. Eu agi mais como um pai, não como um presidente. Eu me senti frustrado por não ter conseguido convencê-lo de que estava errado”, declarou Nereu em entrevista coletiva.
Na rodada do final de semana, o goleiro ficou no banco de reservas na partida contra o Marcílio Dias. Como não ficou satisfeito, Ivan pediu para que o comandante não o relacionasse mais. O atleta, então, deixou de comparecer em alguns treinos para conversar com membros da diretoria.
“Ao meio-dia desta terça ligamos para ele, mas não atendeu. Foi quando ele retornou ao César e disse que não viria treinar, disse que não queria mais trabalhar no Joinville. Dez minutos depois eu liguei pessoalmente, e ele disse que não queria mais trabalhar com o Hemerson Maria”, disse Nereu.
