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— England (@England) June 16, 2024
Os atuais vice-campeões europeus têm um elenco espetacular, principalmente no ataque, mas enfrentam grande pressão para se administrar, três anos depois da derrota na final contra a Itália nos pênaltis, em Wembley.
'Apreciar a pressão'
"Quando você é um dos favoritos, tem que valorizar essa pressão", declarou na sexta-feira o goleiro Jordan Pickford, já titular na Copa do Mundo de 2018 (em que a Inglaterra chegou às semifinais), na Eurocopa de 2021 (final) e na Copa do Mundo de 2022 (quartas de final).
Para o técnico Gareth Southgate, cujo contrato termina em dezembro, o objetivo é quebrar de uma vez por todas o eterno jejum de títulos que os inventores do futebol sofrem desde a conquista da Copa do Mundo de 1966, em casa.
No papel, a Inglaterra parte como grande favorita ao lado da França e da Alemanha, que estreou na sexta-feira com uma goleada de 5 a 1 sobre a Escócia.
A equipe de Southgate é liderada por seu capitão Kane junto com Bellingham, Phil Foden e Bukayo Saka, quarteto que chega com 114 gols marcados nesta temporada.
Seu potencial ofensivo é "um dos melhores, senão o melhor, do futebol mundial", declarou Alan Shearer, um dos maiores artilheiros de todos os tempos da seleção dos Três Leões, à BBC.
Mas um grande arsenal não basta para vencer e os últimos resultados lembram isso: apenas uma vitória em cinco jogos.
Esta série de resultados ruins começou com um empate em 1 a 1 contra a Macedônia do Norte e terminou com uma derrota por 1 a 0 diante da Islândia, em Wembley.
Defesa permeável
Talvez o mais preocupante seja o fato de a Inglaterra apresentar falhas na defesa, com pelo menos um gol sofrido em cinco dos últimos sete jogos.
Homem forte da zaga nos últimos anos, Harry Maguire, lesionado na panturrilha, é um desfalque e seu ex-companheiro John Stones não teve continuidade nos últimos meses. O único lateral-esquerdo do elenco, Luke Shaw, não disputa uma partida oficial desde fevereiro.
Southgate terá que escolher para esta posição entre o destro Kieran Trippier ou apostar em Marc Guehi, de 23 anos e inexperiente, zagueiro-central do Crystal Palace.
A Sérvia, 33ª colocada no ranking da Fifa, tem atacantes que podem preocupar Southgate, além de grande eficácia no jogo aéreo. Um terço dos seus 15 gols nas eliminatórias vieram de cabeça.
O técnico Dragan Stojkovic conta com jogadores de alto nível como Dusan Tadic (Fenerbahce), Sergej Milinkovic-Savic e Aleksandar Mitrovic (Al-Hilal), mas sobretudo o centroavante da Juventus Dusan Vlahovic, que aos 24 anos chega à Eurocopa para se consolidar como um dos grandes atacantes do cenário mundial.
Fora de campo, a partida foi classificada como de alto risco, com possível presença de 'ultras', principalmente do lado sérvio.
Por "razões de segurança", os torcedores só poderão comprar cerveja com teor reduzido de álcool no estádio e terão o seu consumo limitado a duas unidades, anunciou a polícia de Gelsenkirchen.