O Santos vê o Huachipato (CHI) conversar com o mercado por Yeferson Soteldo. O Peixe, porém, tem 100% dos direitos federativos e o "poder da caneta".
O Alvinegro combinou de pagar 3,5 milhões de dólares (R$ 12,7, na cotação da época) em 2019 ao Huachipato por 50% dos direitos econômicos. E não pagou um real sequer na gestão de José Carlos Peres.
O caso foi parar na Fifa, que proibiu o Santos de registrar atletas. A negociação com o Huachipato por um acordo se arrasta por meses e ainda parece distante de um desfecho. Tanto é que o clube chileno volta a tentar forçar a venda do venezuelano.
O Huachipato oferece Soteldo e estipula o preço em 5 milhões de dólares (R$ 28,5 mi). O Peixe, porém, não combinou esse valor com os chilenos. E nem recebeu qualquer proposta até o momento.
O Santos até cogita vender Soteldo para pagar o Huachipato e acabar com esse imbróglio, mas há alternativas como devolver os 50% para o ex-time ou até buscar a permanência em definitivo do camisa 10.
Interesse do Grêmio?
O Grêmio quer uma contratação de impacto após desistir de Rafael Borré, do River Plate (ARG). E tem em Soteldo uma das opções. A informação foi inicialmente publicada pelo GE.
A Gazeta Esportiva conversou com dirigentes de Santos e Grêmio e com o estafe de Yeferson Soteldo. Até agora, nenhuma negociação foi iniciada entre os clubes.
Soteldo não aceitou o acordo de devolução de 50% de seus direitos justamente para não correr o risco de voltar a atuar pelo Huachipato. O meia-atacante já falou que quer permanecer no Santos até realizar o sonho de jogar na Europa.