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Demitido do Guarani, Louzer diz que recebeu pedido para escalar jogador

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
Demitido do Guarani na última terça-feira, o treinador Umberto Louzer convocou uma entrevista coletiva para revelar os bastidores que levaram ao fim sua trajetória no Bugre. Segundo o comandante técnico, a diretoria havia feito um pedido para ele escalar um determinado jogador, que não foi revelado, na partida contra o Avaí, no dia 13 de outubro, pela 31ª rodada da Série B.

"Já falei em outra oportunidade do compromisso moral comigo, a minha família, o clube e os torcedores que jamais daria oportunidade. Houve uma tentativa, sim, mas de imediato foi estancado. Nunca houve e nem vai haver interferência em qualquer equipe que eu trabalhar", disse Louzer.

Louzer foi campeão paulista da Segundona pelo Guarani (Foto: Letícia Martins/Guarani)



O treinador também revelou os bastidores de sua demissão. "A forma de saída me pegou muito de surpresa, até porque a gente vinha conversando sobre 2019. Foi feito um pedido para que eu pudesse fazer os dois jogos finais, mas sabendo que não haveria continuidade no ano seguinte. Se não desse certo, o presidente me disse que eu poderia ocupar o cargo de auxiliar fixo do clube. Agradeci, mas disse que não tinha pretensão de ser auxiliar.", declarou.

Louzer ainda disse que se encontrou com o empresário Nenê Zini, em Campinas, e com o dono da Magnum Roberto Graziano, em São Paulo. Os dois representam os lados que lutam para ser parceiro na cogestão do clube em 2019. De acordo com o treinador, nessas reuniões questionamentos sobre escalações voltaram a acontecer.

"Sentei com ambos os lados, todos sabem que o Guarani tem duas frentes para comandar o clube. Sentei com o presidente no escritório do Nenê, para tratar planejamento de 2019, reforços e montagem de elenco. E também fui convidado a ir até a Magnum, onde estava presente o Lucas (Andrino, empresário), o Roberto (Graziano) e o Assis (Eurípedes, integrante do Conselho de Administração). Fui para conversar sobre planejamento, mas chegando lá, houve o questionamento em relação às minhas escolhas e à minha escalação. Fiquei chateado e deixei bem claro que não iria aceitar", afirmou.

Diante desse cenário, Louzer analisou que a cogestão atrapalhou o clube em alguns momentos. "A forma que foi conduzida, o momento, atrapalhou sim. É fato, os atletas se sentiram inseguros porque não sabem qual panorama do ano seguinte do clube, os atletas que seriam procurados para renovação. Planejamento estava sendo estudado"

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