Michael, agora, é o artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 13 gols. É o retrato perfeito de como a maré mudou. Ou, se preferir, de como a montanha-russa agora leva o atacante ao céu.
"Estou muito feliz. Completar 100 jogos com esta camisa não é fácil. Estou feliz pela vitória, pelos gols. Nem nos meus melhores sonhos eu imaginei que poderia chegar a 100 jogos e hoje estar com 13 gols no Brasileiro. Deus foi muito maior que imaginava para a minha vida. Então é agradecer ao clube, ao torcedor, à minha família, que sempre me apoiou nos momentos difíceis que tive", afirmou.
"Todo mundo tem momento difícil, mas é batalhar, trabalhar, dedicar e não baixar a cabeça, porque o jogo muda. A carreira da gente é como uma montanha-russa. Você vai estar em cima, vai estar embaixo. Quando estou em cima eu não sou melhor do que ninguém, mas quando estou embaixo eu não sou pior do que ninguém. Eu apenas dou o meu melhor, da maneira como consigo", completou.
O atacante e o Flamengo reencontraram Rogério Ceni, comandante do São Paulo e que foi demitido do clube carioca em julho. Por sinal, o técnico tem participação nesta retomada de Michael. Com o Ceni, o camisa19 começou a dar a resposta no Rubro-Negro. Com Renato Gaúcho, "explodiu".
Evidentemente que o maior mérito é de Michael. Após uma temporada em que conviveu com muitas críticas e problema de adaptação, Michael abriu mão de parte das férias e retornou mais cedo. O esforço deu resultado.
Michael tem brilhado com frequência com a camisa do Flamengo. A prova de que a montanha-russa da bola nem sempre tem momentos de baixa.