O jogo que marcará o encerramento da trajetória da jogadora em sua seleção acontecerá no Soldier Field, em Chicago.
Rapinoe, de 38 anos, anunciou sua aposentadoria do futebol em julho passado, ao final da atual temporada da NWSL (liga feminina dos Estados Unidos), na qual joga pelo OL Reign.
Ela fechará seu ciclo com 203 jogos pela seleção americana, marca alcançada por apenas 14 jogadoras na história do país.
Com a camisa dos Estados Unidos, Rapinoe marcou 63 gols e deu 73 assistências. A atacante estreou em 2006 e fez história com os títulos mundiais em 2015 e 2019.
A federação destacou que Rapinoe será homenageada antes do jogo em Chicago e não jogará a primeira partida em Cincinnati, no dia 21 de setembro.
𝙏𝙃𝘼𝙉𝙆 𝙔𝙊𝙐 𝙋𝙄𝙉𝙊𝙀@mPinoe will play her final #USWNT match on September 24 in Chicago » https://t.co/iowiCzr84b#ThankYouPinoe pic.twitter.com/DOC6sXrDBN
— U.S. Women's National Soccer Team (@USWNT) August 29, 2023
A veterana havia anunciado antes da Copa do Mundo vencida semanas atrás pela Espanha, que se aposentaria quando a temporada da Liga Nacional de Futebol Feminino terminasse, em novembro.
Megan Rapinoe, que joga há 11 anos na NWSL, deverá entrar em campo em sua última partida da temporada regular pelo OL Reign no Lumen Field, em Seattle, no dia 6 de outubro, contra o Washington Spirit.
"As pessoas podem pensar que o fim da minha carreira me traria tristeza, mas quando penso nos mais de 30 anos em que joguei neste esporte, minhas emoções predominantes são alegria e gratidão", disse Rapinoe em um comunicado divulgado pela US Soccer.
"Foi uma jornada incrível. Será especial ter esta última chance de jogar pelo meu país diante de nossos incríveis torcedores e ter a oportunidade de agradecer às minhas companheiras de equipe", acrescentou.
A "Jogadora do Ano" da Fifa em 2019 perdeu a chance de conquistar seu terceiro título mundial na Austrália e na Nova Zelândia, quando os Estados Unidos foram eliminados pela Suécia nas oitavas de final, após uma disputa de pênaltis em que Rapinoe errou sua cobrança.
Rapinoe, uma defensora dos direitos LGBTQ que se engajou em várias causas de justiça social nos Estados Unidos, recebeu no ano passado a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honraria civil do país, concedida pelo presidente Joe Biden.
Nos gramados, disputou quatro Copas do Mundo: na Alemanha em 2011, no Canadá em 2015, na França em 2019 e neste ano na Austrália e na Nova Zelândia. Além disso, participou da conquista do ouro olímpico pelos Estados Unidos em Londres-2012.