Ivan Grava pede demissão e não é mais médico do Corinthians
Por Tiago Salazar
São Paulo, SPÀ reportagem da Gazeta Esportiva, por telefone, o doutor confirmou sua decisão por sair, mas não quis entrar em detalhes e avisou que o clube deve emitir uma nota oficial em breve.
A Gazeta apurou que a falta de comprometimento e cuidado com os protocolos de prevenção ao coronavírus, principalmente por parte do elenco de jogadores, foi determinante para Ivan Grava decidir não continuar com seu trabalho no clube.
O Corinthians foi atingido por mais um surto de covid-19 há duas semanas e, nos bastidores, há um sentimento de indignação entre funcionários com a postura de atletas e dirigentes que não estão evitando lugares fechados e aglomerações.
Na última segunda-feira, por exemplo, Jô, Otero e Gustavo Mosquito decidiram passar o dia de folga em um resort. Internamente, os relatos são de que mais jogadores estão adotando o mesmo comportamento.
Ivan Grava chegou ao clube em 2009, quando trabalhou com o time feminino. Deixou o clube pouco depois para fazer residência, retornando em 2014, já responsável pelo time masculino. O doutor é filho do consultor médico do Corinthians, Dr. Joaquim Grava, uma das pessoas mais influentes e importantes dentro do departamento de futebol corintiano.
O Centro de Treinamento do time profissional, inclusive, leva o nome de Joaquim Grava.
Confira abaixo comunicado emitido pelo clube:
O Sport Club Corinthians Paulista confirma que fará mudanças em seu Departamento Médico do Futebol Profissional.
O presidente Duilio Monteiro Alves aceitou o pedido de demissão do médico Ivan Furlan Grava, que estava no Clube desde 2014.
O profissional Michel Youseff Muniz Domingos, que estava nas categorias de base, se juntará no departamento ao lado da doutora Ana Carolina Ramos e Côrte.
O médico Eures Soncini Facci, que coordena o departamento na base, estará do Futebol Profissional por tempo indeterminado, enquanto Dr. Júlio Stancati se recupera de um quadro de covid-19.