Incomodado com lembrança de Pato, candidato vê exagero de Guerrero - Gazeta Esportiva
Incomodado com lembrança de Pato, candidato vê exagero de Guerrero

Incomodado com lembrança de Pato, candidato vê exagero de Guerrero

Gazeta Esportiva

Por GazetaEsportiva.net

02/02/2015 às 08:00

São Paulo, SP


Paolo Guerrero exige que o Corinthians lhe pague R$ 18 milhões só como prêmio por renovar o contrato que acaba no meio deste ano e tem certeza de que o clube pode arcar com esse valor porque já gastou alto com Alexandre Pato. A lembrança do atacante emprestado ao São Paulo incomoda Roberto de Andrade, candidato da situação que vê exagero na pedida do peruano.


“O Guerrero é um excelente jogador, com importância muito grande para o Corinthians. Ele não está errado em pedir o que quer. Mas está fora da realidade do momento do futebol brasileiro e, principalmente, do Corinthians. Para três anos de contrato, é um pouco exagerado”, disse o presidenciável durante sua participação no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, nesse domingo.


Roberto era diretor de futebol do Timão quando Pato foi contratado por cerca de R$ 40 milhões, em dezembro de 2012. “Nessa semana, ele falou que temos dinheiro porque contratamos o Pato, mas ninguém tem a ver com a vida de ninguém. Como acontece com todo jogador, o Guerrero recebe o que foi combinado e assinado e o Corinthians honra em dia”, incomodou-se o candidato.

Roberto de Andrade era diretor de futebol quando Pato foi contratado e vê pedido irreal de Guerrero
Roberto de Andrade era diretor de futebol quando Pato foi contratado e vê pedido irreal de Guerrero - Credito: Reprodução/TV Gazeta
“Concordo que o Corinthians gastou demais, mas, no momento em que gastamos, tínhamos para gastar. Às vezes a receita oscila, mas os contratos continuam andando iguais”, prosseguiu o favorito na eleição, ainda acreditando ser possível renovar com o atacante.


“O Corinthians quer renovar e o Guerrero quer ficar, não há dúvida nenhuma dessa vontade dos dois lados. Mas temos limites financeiros e precisamos conversar. Não dá para dizer se vai ser fácil ou difícil renovar. É necessário sentar na mesa e ver como se pagar. Pode acontecer tudo”, apostou Roberto de Andrade.

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