Ídolo do Corinthians confia em Fernando Lázaro como técnico em 2023

Por Marina Bufon

21/12/2022 às 07:00 • Atualizado: 20/12/2022 às 17:11

São Paulo, SP

Não é fácil comandar uma equipe que lida com frequente pressão por bom desempenho e títulos. No entanto, o técnico Fernando Lázaro parece já estar acostumado a isso - pelo menos atuando como interino e/ou auxiliar no Corinthians.

Para o ex-volante Biro-Biro, ídolo da Fiel, e que sabe muito bem como é atuar sob essas circunstâncias, o treinador vai dar conta do recado.

"Eu venho acompanhando ele há muito tempo. Ele faz um trabalho no Corinthians desde a época do Mano Menezes, ele trabalhou também com o Tite e, assim, foi passando por vários treinadores. Ele fazia um trabalho que era ligado ao que está fazendo hoje, só que fora de campo. Agora, ele está fazendo dentro de campo", iniciou Biro-Biro em entrevista à Gazeta Esportiva.

"Ele conviveu com esses treinadores e aprendeu muito, tanto que, no ano passado, antes de o Vítor Pereira assumir, fez partidas muito boas", complementou.

Fernando Lázaro é filho do também ídolo Zé Maria. Curiosamente, Biro-Biro e o "Super Zé" atuaram juntos no final da década de 70 e início da de 80 no Alvinegro.

Juntos, conquistaram cinco títulos: os Campeonatos Paulistas de 79, 82 e 83; o Torneio Feira de Hidalgo de 81 e a Taça Cidade de Porto Alegre de 83.

Já Lázaro está no Corinthians desde 1999, quando tinha apenas 17 anos e iniciou na área de informática. São duas décadas de serviços prestados em diversas áreas técnicas.

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Ele já atuou como analista de desempenho e gestor do CIFUT (Centro de Inteligência do Futebol), além de auxiliar técnico com treinadores como Mano Menezes, Tite e Fábio Carille.

Como interino, conquistou seis vitórias e um empate em sete jogos disputados, cinco deles em 2022, antes da chegada de Vítor Pereira, com um aproveitamento de quase 90%.

"Eu acredito. Tomara que ele faça um bom trabalho, apresente aquilo que ele apresentou em 2022, tinha gente que queria até que ele continuasse, mas o Vítor Pereira acabou assumindo. A gente sabe como é futebol, mas a torcida é grande", finalizou o ex-volante.

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