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Funcionários do Corinthians relatam indignação com quebra de protocolo no CT

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

São Paulo, SP
O surto de casos de covid-19 que atingiu o CT Joaquim Grava forçou o Corinthians a afastar 22 pessoas do trabalho em uma semana. São 11 jogadores e outras 11 pessoas que têm suas funções ligadas à rotina do departamento de futebol do clube.

A maior parte dos infeccionados estão assintomáticos, mas alguns casos precisaram do atendimento hospitalar. Os nomes e a situação particular de cada um são mantidos em sigilo.

A Gazeta Esportiva ouviu pessoas que estão dentro desse processo e acabaram acometidas pelo coronavírus.




Os relatos colhidos mediante a preservação da identidade dos autores são de indignação com a ausência dos cuidados necessários para que o contágio não fosse propagado.

Antes do último surto, já havia dentro do CT pessoas preocupadas com a falta de zelo, afrouxamento e até quebra do protocolo. "Tem gente achando que só fazer teste resolve o problema", disse uma das pessoas ouvidas pela reportagem.

Há também quem entenda que o futebol precisa parar imediatamente. Para essas pessoas, que trabalham para o Corinthians, a rotina alvinegra e a transmissão interna do vírus são prova de que não há segurança para seguir com os trabalhos.

Oficialmente, o clube informou, por meio de nota oficial, que os cuidados foram reforçados com a intenção de sanar as possíveis brechas de protocolo que tenham ocorrido tanto dentro do CT quanto em viagens.

Em função da Fase Vermelha imposta pelo Governo do Estado de São Paulo a partir deste sábado até o próximo dia 19, o Parque São Jorge também ficará fechado aos associados.

As atividades nas categorias de base foram suspensas por 10 dias. Apenas o elenco Sub-20, que tem compromisso no próximo domingo pela Copa do Brasil da categoria, seguirá treinando no CT da Base.


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