Desde janeiro, a diretoria alvinegra vem tentando chegar a um consenso com o representante do atleta. O diretor de futebol Roberto de Andrade chegou a afirmar que o novo contrato estava "apalavrado", mas Ivan Rocha 'sumiu'.
A situação tem gerado incômodo dentro do clube, já que além de postergar um desfecho e deixar o Corinthians sem uma resposta, o empresário passou a abrir conversas com outras equipes.
A paciência da cúpula corintiana está perto do fim e o caso pode ganhar um novo desdobramento nas próximas horas.
O Corinthians está disposto a ouvir uma contraproposta, mas não pretende estourar seu planejamento financeiro para renovar com GP a qualquer custo.
A Gazeta Esportiva apurou que o Timão propôs aumentar o salário do atacante em até 10 vezes, com incremento de luvas, por um vínculo de até quatro anos mais.
As últimas negociações com promessas das categorias de base, como João Victor, Raul e Adson, são levadas como parâmetro.
Se o empresário continuar em silêncio, o próprio atleta deve ser procurado para se posicionar.
Caso as tratativas não avancem, o Corinthians deve afastar o jogador da equipe por entender que há má fé na negociação e também para não valorizar um jogador que não pretende ficar.
O Corinthians detém 70% dos direitos econômicos de Gabriel Pereira. Os 30% restantes pertencem ao Guarani. O atual contrato entre jogador e clube vai até março de 2022 e, por isso, ele já pode assinar um pré-contrato com qualquer outro time para sair de graça ao fim desse período.