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Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press

Andrés retruca agente e confia em desejo de Pedrinho ficar no Corinthians

Gazeta Esportiva

Por José Victor Ligero e *Theo Certain

São Paulo, SP



O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, se pronunciou pela primeira vez após as polêmicas declarações do empresário de Pedrinho, Will Dantas, que havia prometido fazer de tudo para negociar o meia-atacante com um clube do exterior.

Sereno, o mandatário preferiu não responder de forma enérgica e demonstrou confiança na vontade do armador de permanecer na agremiação de Parque São Jorge por mais tempo.

“O Pedrinho tem contrato com o Corinthians até o final de 2020. Se pagar a multa e o Pedrinho quiser sair, ninguém segura”, avisou Andrés, em evento que definiu os grupos do Campeonato Paulista de 2019.

Revelado pelo Timão, o armador tem multa no valor de 50 milhões de euros (R$ 212 milhões na cotação atual). Neste ano, já recusou uma proposta da China e outra da Europa para seguir desenvolvendo seu futebol no Corinthians.

“(O Pedrinho) teve proposta no meio do ano, mas ele não quis ir. O Corinthians achou que não era bom para nenhum dos dois e ele não foi vendido. O empresário tem o direito de falar, depois corrigiu. Faz parte. Hoje, todo mundo fala”, disse o dirigente.



Tudo começou no dia seguinte à derrota do Corinthians para o Cruzeiro na final da Copa do Brasil. Na ocasião, revoltado com a anulação do gol de Pedrinho pelo árbitro de vídeo, Will Dantas atacou o futebol brasileiro e indicou a venda de seu jogador.

Horas depois, recuou e admitiu que havia se excedido. No entanto, na última sexta-feira, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, o agente garantiu que o Corinthians receberia uma proposta proveniente de um clube europeu dentro de uma semana no máximo.

Seja como for, caso a oferta chegue e agrade ambas as partes, o Timão não deverá fazer jogo duro para negociar seu jogador, de quem detém 70% dos direitos econômicos. Ao menos foi o que Andrés Sanchez deu a entender ao falar sobre o comportamento dos atletas de uma forma geral.

“Jogador sai para ganhar 4 milhões de dólares lá. Se não vender, vai jogar muito pouco aqui e dar problema interno. Então fica quem quer e quem não quiser vai embora, desde que a proposta seja aceita pelo Corinthians e pelo jogador”, concluiu.

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