A noite de terça-feira foi especial. O Corinthians venceu o São Paulo por 2 a 1 na Neo Química Arena e largou com vantagem na semifinal da Copa do Brasil. Mais do que isso, a equipe manteve o tabu de nunca ter perdido para o Tricolor Paulista em Itaquera.
O Timão fez um grande jogo? Não, novamente não. Especialmente no primeiro tempo, a equipe mostrou não saber o que fazer com a bola e errou muitos passes. O jogo foi mais truncado do que jogado, mas o São Paulo foi superior, conseguindo envolver o Alvinegro em alguns momentos.
No segundo tempo, a entrada de Adson foi importante. O jovem fixou Caio Paulista e trouxe problemas para o lateral, conhecido por ser melhor no apoio ao ataque. O Corinthians melhorou, mas a análise segue: não foi uma boa partida.
Dito isso, o resultado foi muito importante. Mas além da vantagem, Renato Augusto precisa ser pauta ao falarmos desse Majestoso.
O poder de decisão do camisa 8 e sua emoção ao fazer os dois gols do triunfo do Corinthians marcaram a noite. Não por acaso, o Rei, como é chamado pela Fiel, saiu de campo ovacionado como poucas vezes aconteceu na história da Arena.
A “Renatodependência” existe, é claro. Mas como não existiria? Renato é o centro das atenções. Não por ter o futebol mais plástico ou envolvente, ou por ser uma máquina física (até porque a idade chega para todos). Mas por ser o craque silencioso, que comanda as ações do meio-campo e tem seus dias de artilheiro. Por aparecer quando o corintiano mais precisa.
A relação de Renato Augusto com o Corinthians é linda. Com a Fiel torcida então, nem se fala. Mais um capítulo dessa história foi escrita no dia 25 de julho.
No Majestoso, sua majestade apareceu.
Em agosto tem mais. Dessa vez no Morumbi.
