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“Esse é o sonho de todas as meninas que vêm, desde pequenininhas, vendo Marta, Formiga e Cristiane nas Olimpíadas, na Copa do Mundo. Para mim, não é diferente. Estar aqui realizando esse sonho é uma conquista enorme, não só para mim, mas para minha comunidade. É mostrar para as crianças da favela que a gente pode chegar longe, sonhar alto, disse.
“Olimpíada é magia. Eu olhava na TV e era uma coisa muito mágica, era diferente, e eu estou chegando perto de sentir essa magia. O coração está a milhão”, completou.
A atleta, que em 2016 acompanhou as Olimpíadas do Rio de Janeiro como torcedora, ressaltou a concorrência por vaga na Seleção e revelou que chegou a duvidar de si mesma.
“A gente sonha alto, mas duvida muito de si mesma, sabe? Eu vi o exemplo delas, mas, para mim, era algo impossível. A gente sempre acha que algo tão bom está muito distante de nós, porque é muita concorrência, é muita menina boa. O que me move é ter chegado até aqui, representar a Seleção Brasileira, o país inteiro e todas as meninas negras e da favela que vêm sonhando com isso”, afirmou.
