"Eu só gosto de trabalhar em clubes que ganhem títulos. A Seleção Brasileira é diferente, claro que é uma ambição, não nego. Mas será difícil. No Brasil, dificilmente um treinador estrangeiro entra na Seleção. Acho eu, pode ser que mude, mas dificilmente acontecerá. Eles não ligam muito para que um treinador estrangeiro, seja quem for, treine a Seleção do Brasil", disse Jorge Jesus.
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O português ainda relembrou sua passagem pelo Flamengo, como um diferencial entre outros treinadores estrangeiros. Jorge Jesus comandou o Rubro-negro entre junho de 2019 e julho de 2020. Ao todo, foram 58 jogos, com 44 vitórias, dez empates e apenas quatro derrotas. Conquistou a Copa Libertadores (2019), o Campeonato Brasileiro (2019), a Recopa Sul-Americana (2020), a Supercopa do Brasil (2020) e o Campeonato Carioca (2020).
"Se for um estrangeiro penso que sou o que pode estar mais perto. Porque só torcedores do Flamengo são 50 milhões. Mas, não quero fazer um cenário com aquilo que pode acontecer na minha carreira. Porque foi sempre assim que eu pautei a minha carreira: o futebol é dia a dia. Digo isto aos meus jogadores", acrescentou Jorge Jesus.
"No futebol, não faço muitos projetos, por isso que eu só assino contratos de um ano em todos os clubes. Este clube queria que eu assinasse por três, depois por dois e eu disse que não. Só quero um ano porque o futebol é momento. Agora estou bem, mas daqui a duas ou três semanas se não ganhar, tudo muda. É assim em todo o mundo. Não faço projetos para o futuro. Faço projetos para o presente", concluiu.