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Dorival Jr. cita reformulação na Seleção e usa medalha olímpica feminina como exemplo de "superação"

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
O técnico da Seleção Brasileira, Dorival Júnior, anunciou na sexta-feira a lista dos 23 jogadores que irão disputar dois jogos das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. O treinador vai para sua nona partida no comando da equipe nacional, a primeira nesta competição.

A Seleção vem de eliminação nas quartas de final a Copa América e precisa retomar as forças para também mudar o cenário na tabela das Eliminatórias. Isso porque o Brasil está na sexta posição, com sete pontos. Dorival não se desespera com o momento, entende o processo de reformulação e diz que a equipe está amadurecendo para chegar aos bons resultados.

"Acredito que seja um trabalho sequencial. Tudo vai acontecendo com o tempo. É a maturidade de uma equipe. O alcance de resultados, naturalmente, traz um conforto um pouco maior, todos sabemos disso. Ninguém foge a esse contexto. Mas, para que isso aconteça tem que existir trabalho, que vai gerar resultado e sucesso: tudo que estamos buscando. Estamos trabalhando com muita intensidade e dedicação desde o primeiro dia que chegamos, justamente para isso", disse.

"É um processo. Estamos buscando uma reformulação. Alguns jovens estão tendo oportunidade em um primeiro momento. Os resultados vão acontecer. O Brasil ainda será muito forte, podem ter certeza disso. Tudo vai acontecer com o tempo. A maturidade dessa equipe só com alcance de resultados importantes e com a sequência de trabalho. É fundamental que todos acreditemos e trabalhemos um pouco mais no sentido de estabelecer novo momento para a Seleção Brasileira. Vamos com calma que tudo isso vai passar, não tenho dúvidas disso", seguiu.



Dorival citou o momento de dificuldade da Seleção e usou como exemplo o time feminino, que após período conturbado dentro das Olimpíadas, conseguiu fechar o torneio com a medalha de prata. O treinador das Guerreiras do Brasil, Arthur Elias, estava na sede da CBF acompanhando a convocação.

"Tivemos um exemplo, um companheiro, merecidamente, pelo brilhante trabalho, alcançando uma medalha que tem sentido de ouro por tudo que foi realizado e desenvolvido. Tiveram um momento conturbado dentro de uma competição, o que é um fato natural. Todas as equipes passam por esses momentos. O que temos que fazer é administrá-los, termos consciência e não perdermos nossas convicções. Isso é um fator importante. E nos momentos mais difíceis a resposta acabou acontecendo. É um exemplo que buscou-se também uma "reformulação" e uma resposta que veio logo em seguida. Tínhamos um exemplo muito claro", declarou.

"A última Copa América ganha aqui no país, jogamos um mata-mata em pênaltis contra o Paraguai. Na ocasião, tivemos sucesso e fomos à decisão. Nessa, contra o Uruguai, não tivemos sucesso no momento importante. Se tivéssemos passado naquele instante, poderíamos estar brigando em uma outra condição. Tudo vai amadurecendo com o tempo. O brasileiro precisa aprender a respeitar um pouco mais os processos. Isso é fundamental. Sabemos que temos que correr atrás porque a posição que estamos não é confortável. Então, temos que dar muito mais do que temos feito até então", finalizou.

Pela sétima rodada das Eliminatórias, o Brasil enfrenta o Equador, no dia 6 de setembro, no Couto Pereira, em Curitiba, às 22 horas (de Brasília). Na rodada seguinte, a Seleção joga contra o Paraguai, no dia 10. A bola rola às 21h30, no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção.


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