No documento, a federação afirma que, junto ao hospital, já identificou o erro cometido durante o processo.
Foram identificados dois lotes de um reagente utilizado que apresentaram instabilidade de funcionamento, e essa foi a provável causa do resultado falho. A empresa que fornece o material já foi notificada.
O Einstein reprocessou todos exames realizados com o mesmo reagente e outras 44 divergências foram encontradas. Todos os pacientes foram notificados, assim como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Leia na íntegra a nota das FPF:
A Federação Paulista de Futebol, o Hospital Israelita Albert Einstein e o Red Bull Bragantino informam que:
O Hospital Israelita Albert Einstein coletou e recebeu, no dia 27/07, amostras de atletas e membros da Comissão Técnica do Red Bull Bragantino para análise da presença do Sars-Cov2. As amostras tiveram resultado liberado no fim da tarde do dia 28/07, sendo que algumas apresentaram resultado positivo.
Em 30/07, o Red Bull Bragantino solicitou um novo teste e as amostras foram coletadas e processadas no mesmo dia. No novo processamento, estas amostras resultaram negativas.
Na análise dos processos internos, identificaram-se dois lotes específicos de reagentes importados (“primers”) com instabilidade de funcionamento, que foram provavelmente os responsáveis pelos resultados divergentes.
A fabricante, uma empresa internacional, foi imediatamente notificada sobre a ocorrência e os lotes com desempenho atípico foram retirados da rotina de exames do laboratório do hospital. O Einstein reprocessou todos os lotes de exames realizados com estes primers, identificou 44 divergências adicionais e comunicou o resultado aos pacientes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi comunicada da ocorrência.
O Einstein lamenta o ocorrido e permanece à disposição do clube, bem como da Federação Paulista de Futebol.
Hospital Israelita Albert Einstein
Federação Paulista de Futebol
Red Bull Bragantino