Apesar da dívida alta, o Botafogo conseguiu aumentar em 17% a sua receita bruta no período. Também houve um aumento de 41% nas negociações de atletas. Entretanto, a receita com cotas de televisão caiu 14%.
O estudo deixa visível que a diretoria precisa fazer a lição de casa e reduzir as despesas. Isso porque as despesas totais subiram 17%, nível acima da taxa de crescimento das receitas. Algo que torna a situação ainda mais comprometedora.
Futuro mais animador
Se as friezas dos números torna o Botafogo a maior dívida do futebol brasileiro, poucos clubes parecem dar tantos sinais de reação nesta esfera. A transformação do clube em empresa, já aprovada e aguardando apenas o Congresso Nacional transformar em lei, deverá mudar a realidade. Há expectativa do Glorioso arrecadar cerca de R$ 350 milhões apenas para o pagamento de dívidas imediatas. Além disso, grupos de empresários de fora do país, como Japão, Arábia Saudita e China já demonstram interesse no clube.
Um exemplo de que o Botafogo espera uma nova realidade financeira é a ousada estratégia do clube na ida ao mercado. Após anunciar o meia japonês Keisuke Honda, o Botafogo negocia com os volantes africanos Yaya Touré, nascido na Costa do Marfim, e Obi Mikel, que é nigeriano. Além disso, recentemente Ricardo Rotenberg, membro do conselho gestor do Botafogo, revelou que o clube sondou a possibilidade de o atacante Arjen Robben voltar a jogar.