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Paulo Nobre foi um dos convidados do Troféu Mesa Redonda, da TV Gazeta (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Ganhador do Campeonato Brasileiro de maneira antecipada, o Palmeiras manifestou o desejo de disputar a última rodada com a camisa da Chapecoense, vítima de um acidente aéreo nas imediações de Medellín. A iniciativa, no entanto, foi descartada por receio de tapetão.
A CBF imaginou que um clube disputar uma partida oficial com a camisa de outro poderia abrir brecha para alguém tentar melar o campeonato. O Internacional, desesperado para evitar o rebaixamento, já entrou no STJD contra o Vitória, por exemplo.
Segundo Paulo Nobre, atual presidente palmeirense, a CBF deu recomendação contrária ao pedido do clube. “É para ninguém poder eventualmente, em um futuro próximo, dizer que a rodada não foi válida, que os pontos não podem ser reconhecidos porque não se pode jogar com a camisa de outra agremiação”, explicou.
O Palmeiras se despede do Campeonato Brasileiro às 17 horas (de Brasília) deste domingo, contra o Vitória, no Barradão. Embora não possa usar a camisa da Chapecoense como desejava, o time palestrino já tem outras homenagens planejadas.
“O Palmeiras provavelmente entrará em campo com a camisa da Chapecoense para cantar o hino e depois jogará com seu próprio uniforme, no qual constará algum tipo de homenagem a essa grande agremiação que é a Chapecoense”, disse Nobre, um dos convidados para a gravação do Troféu Mesa Redonda, da TV Gazeta.
A tragédia com a Chapecoense comoveu o Palmeiras, que garantiu o título brasileiro justamente ao ganhar dos catarinenses por 1 a 0. O técnico Cuca, por exemplo, aderiu ao programa de sócios-torcedores da equipe com a finalidade de contribuir com sua reconstrução.