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Presidente palmeirense lamentou, mas disse que o clube não terá condições de mandar o jogo em casa (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

Palmeiras convoca pleito do Conselho em meio a imbróglio para Galliote

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
Maurício Precivalle Galiotte, durante a cerimônia de entrega do Troféu Mesa Redonda 2016, prêmio oferecido aos melhores jogadores e técnico do Campeonato Brasileiro 2016, realizada no Edifício Gazeta, em São Paulo. Foto:Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Maurício Galiotte terá de resolver o impasse envolvendo a chapa de Leila Pereira (Foto:Sergio Barzaghi/Gazeta Press)



O Palmeiras enviou nesta quarta-feira um informe de convocação para os associados participarem da eleição que escolherá 76 novos conselheiros e 15 suplentes para cumprir mandatos de quatro anos. A assembleia geral está marcada para o dia 11 de fevereiro e será realizada entre as 10 e 19 horas (de Brasília), na sede do clube.

A eleição do Conselho Deliberativo ocorrerá em meio a um imbróglio político para o presidente Maurício Galliote. O edital de convocação, assinado pelo próprio mandatário, estipula que as candidaturas devem ser inscritas até o dia 26 de janeiro. É neste período de 15 dias que Leila Pereira deverá resolver o impasse envolvendo sua chapa.

A proprietária das patrocinadoras Crefisa/FAM tenta reverter a decisão do ex-presidente Paulo Nobre de impugnar sua candidatura. O veto foi expedido por Nobre nos últimos dias de sua gestão, após o dirigente alegar que havia irregularidades na ficha de associada de Leila.

Para ser membro do Conselho, ela teria de ser sócia do clube há pelo menos oito anos. O ex-presidente alega que Leila só tornou-se sócia no ano passado e não cumpre o requisito. Já a candidata afirma fazer parte do quadro desde 1996. Em entrevistas, a patrocinadora chamou Nobre de “covarde” por tentar frustrar os seus planos.

Paulo Nobre (E), presidente do Palmeiras e presidenta da Crefisa Leila Pereira, durante apresentação do novo uniforme do Palmeiras, modelo 2016, na Academia de Futebol (Barra Funda), em São Paulo.

A tentativa de Nobre de impugnar a candidatura de Leila acirrou o clima político no Verdão (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)



Galiotte será o responsável por resolver o impasse. Se aprovar a chapa de Leila, o presidente irá contra os interesses de Nobre - seu padrinho político. Confirmar a impugnação da candidatura desagradará a patrocinadora e Mustafá Contursi, líder do grupo pelo qual Leila concorre a uma vaga no Conselho, o "Palmeiras Forte".

O apoio de Mustafá às gestões de Nobre foi um dos motivos que garantiram a paz política dos últimos anos. Além disso, o contrato de patrocínio com a Crefisa/FAM chegará ao fim neste mês. A postura de Galiotte influenciará na forma como as partes discutirão uma extensão do vínculo.

Somados os custos do atacante Lucas Barrios, cujos vencimentos mensais beiram R$ 1 milhão, as patrocinadoras injetaram R$ 78 milhões anuais no Palmeiras. Uma renovação implicaria em um aumento desta quantia. Também passa pela manutenção do vínculo a contratação de um reforço de peso para substituir Gabriel Jesus, vendido ao Manchester City. Na terça-feira, o diretor Alexandre Mattos já esfriou as chegadas de Lucas Pratto e Miguel Borja.

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