"O São Paulo foi estudado por mim, pela comissão técnica e pelo pessoal da análise. O primeiro gol nosso (do Dudu), foi falado que a gente poderia fazer. O São Paulo vinha para sair jogando e adiantamos a marcação. Respeitamos, como tinha que ser, mas marcando forte e jogando. O grande ponto da nossa vitória foi ter estudado o São Paulo, ter pego os pontos fortes. Mesmo antes do jogo na Argentina a gente já vinha analisando", afirmou o treinador.
De fato, o Palmeiras entrou modificado para o jogo deste sábado. Atuando no 4-2-3-1 nos últimos jogos, Eduardo alterou o time para o 4-1-4-1, colocando apenas Thiago Santos como volante de marcação e adiantando Guerra e Tchê Tchê. Depois de um triunfo com grande aspecto tático, o treinador seguiu valorizando o estudo e a postura do Verdão.
"Estudamos o São Paulo e tínhamos uma preocupação. Eles tinham uma posse muito alta no último terço do campo adversário. Adiantamos a marcação e não deixamos o São Paulo entrar. Hoje, eles tiveram apenas 6% da sua posse onde são perigosos. Deixamos o São Paulo com a bola no campo deles, e acho que taticamente este foi o grande ponto da marcação, contra um time que ataca e cria demais", disse o técnico, antes de rebater se o triunfo no clássico lhe dá mais tranquilidade.
"Eu não tenho que rebater pressão. Pressão vai sempre existir. Eu sou tranquilo, focado no trabalho. Fico alheio a tudo que se fala. Exatamente tudo que nós programamos aconteceu, os jogadores fizeram. Isso traz felicidade", finalizou.
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Agora, o Palmeiras recebe o Jorge Wilstermann no Palestra Itália, quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Pelo Paulistão, o próximo compromisso é novamente um clássico, contra o Santos, domingo (19), na Vila Belmiro.