"Insisti particularmente que os atletas da Rússia não deveriam participar dos Jogos Olímpicos de Paris", escreveu Zelensky em sua conta no Telegram após sua conversa com Macron.
A Rússia invadiu a Ucrânia a partir de seu território e de Belarus no dia 24 de fevereiro do ano passado, três dias depois da cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022.
Esse ataque violou a trégua olímpica, aplicada de uma semana antes do início do evento e que vai até uma semana depois do final dos Jogos Paralímpicos.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) sancionou rapidamente Moscou e Minsk e, desde então, nenhum evento internacional esportivo é organizado nesses países. Tampouco é permitida a exibição de suas bandeiras em competições internacionais.
Em sua mensagem de Ano Novo, o presidente do COI, Thomas Bach, disse que as sanções esportivas se estenderão durante 2023.
"Estas sanções contra os Estados e os governos russo e bielorrusso devem se manter e serão mantidas com firmeza", afirmou Bach, reiterando "o compromisso total do COI e de todo o movimento olímpico a favor desta solidariedade".
Em meados de dezembro, Zelensky pediu que os atletas russos e bielorrussos fossem "completamente isolados" de qualquer competição internacional.
O presidente ucraniano também se mostrou contrário à proposta do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, que permitia aos atletas desses dois países participar dos Jogos de Paris desde que não representassem suas bandeiras.