Interlagos realiza simulados de resgaste para GP São Paulo de Fórmula 1 - Gazeta Esportiva
Interlagos realiza simulados de resgaste para GP São Paulo de Fórmula 1

Interlagos realiza simulados de resgaste para GP São Paulo de Fórmula 1

Gazeta Esportiva

Por Redação

19/10/2024 às 21:07

São Paulo, SP

As direções médica e esportiva do GP São Paulo fizeram neste sábado, no Autódromo de Interlagos, um exercício simulado para a corrida da temporada 2024 da Fórmula 1, marcada para o próximo dia 3 de novembro. Com chuva intensa, o trabalho de resgate de pilotos em caso de acidente, sinalização e bombeiros testou as equipes em uma situação especial que pode acontecer durante um grande prêmio.

O diretor-médico do GP São Paulo, Dino Altmann, lembrou que as vítimas de um acidente sempre enfrentam uma situação de hipotermia. Com o macacão molhado e sob a chuva, essa condição é mais delicada. “Fazer o simulado com chuva pode chamar a atenção para esse detalhe. Mas, de modo geral, a prática é a mesma se fosse uma manhã de sol”, diz Altmann.

A ‘vítima’ da simulação de acidente foi a médica da Sancta Maggiore, Gabriela Feliciano. Após ser extraída do cockpit FIA (que tem as mesmas características e medidas de um carro de F1) duas vezes, por duas equipes distintas, ela foi conduzida de ambulância até o centro médico. Nos próximos dias, ela fará uma avaliação do exercício, indicando se tudo correu bem. A rede hospitalar Sancta Maggiore é a responsável pelos serviços médicos do GP São Paulo para atendimento exclusivo para pilotos e equipes.

O diretor-médico da Santa Maggiore, Marcos Pimentel da Cunha, aprovou o teste e disse que a indicação de profissionais adequados para o atendimento médico sempre assegura sua eficiência. Ao todo, 22 médicos e 15 enfermeiros participaram do simulado. Durante o GP, as unidades Sancta Maggiore Dubai e Itaim ficarão de plantão. No autódromo, estarão 35 médicos, 40 enfermeiros e 8 bombeiros socorristas.



Os procedimentos de sinalização, largada e acidente, envolvendo 305 participantes, utilizaram monopostos construídos por estudantes da FEI, Mauá e Unesp Bauru e, também, alguns modelos de Fórmula 1600.

Para o diretor de prova Felippe Biazzi, o exercício na chuva foi positivo. “Há mais de dez anos que essa situação não ocorria no simulado. Trata-se de um cenário de maior risco, onde também aumenta a possibilidade de um acidente. Foi um bom teste para as equipes”, afirma.

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