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Recuperando-se de cirurgia, Gabizinha já pensa em Tóquio 2020

Gazeta Esportiva

Por Fernanda Silva

São Paulo, SP

Gabizinha soma quatro títulos com a Seleção (Foto: Wander Roberto/Inovafoto)



Apesar de ter passado por uma cirurgia no final mês passado, para tratar as constantes dores no joelho, Gabriela Braga Guimarães, a Gabizinha, que defendeu a Seleção Brasileira de vôlei na última temporada, mantém o foco em Tóquio 2020. Para a ponteira, as pausas para recuperação podem afetar seu desempenho, entretanto, ela acredita que realizar o procedimento foi positivo. “Pensando no futuro, fazer a cirurgia agora é muito bom”, ressalta a atleta.

A ponteira sabe que, para chegar ao pódio olímpico, cada dia de treinamento tem seu valor. “Os quatro anos são muito importantes. Preparar para as Olimpíadas não é só o ano olímpico. Tem toda uma preparação”, afirmou em entrevista à Gazeta Esportiva.

Para ela, os adversários estão evoluindo e a Seleção precisa crescer junto. “A China continua muito forte, a Itália está renovando — tem grandes jogadoras aparecendo”, lembra. “Sabemos que temos que correr atrás, porque tem um grande caminho para percorrer e a gente teve grandes lições, em 2016, com novas jogadoras da China que conseguiram se sobressair e buscar esse título olímpico”.



Cada ponto importa

No Rio 2016, o Brasil caiu para a seleção chinesa ainda nas quartas de final e fez a pior campanha olímpica desde Seul 1988. O jogo acirrado foi decidido apenas no tie-break, terminando com parciais de 15/25, 25/23, 25/22, 22/25 e 15/13. Gabi não esconde a frustração e sabe que, naquela, assim como em outras partidas, cada ponto faz a diferença.

“A grande frustração foi porque dava, a gente sabia que podia e acho que todo mundo viu que o jogo foi completamente disputado, decidido ali em alguns poucos pontos”, lembra a mineira. “É em um ponto de saque, no começo do set, no 2 a 2, no 3 a 3, que a gente não dá tanta importância e muda o resultado”, ressalta.

 

Gabi estreou na equipe em 2012 (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)



Desde o fim da disputa olímpica, entretanto, a renovada Seleção venceu o Grand-Prix, o Sul-Americano e o Montreux Volley Masters.No último campeonato disputado na temporada, a Copa dos Campeões, conquistou medalha de prata. Lá, voltou a perder para a China, que garantiu o título. "As seleções têm jogadoras muito altas e o grande diferencial do Brasil é o volume de jogo e jogar bem taticamente. Precisamos é errar pouco, ter um bom fundo de quadra e ser muito bem composta, temos jogadoras experientes que podem fazer a diferença", afirma.

Para a atleta de 1,80m, a equipe renovada e os bons resultados recentes incentivam o grupo, que já olha em direção a Tóquio. “Precisamos ter a cabeça muito boa, estar muito bem fisicamente. Além disso, a disputa que tem aqui dentro por vaga eleva o nível da Seleção cada vez mais".

Em 2020, Gabi conta com sua experiência para conseguir bom desempenho. “Espero que eu esteja muito mais madura, com a cabeça e o físico completamente diferentes. Vou tentar me cuidar cada vez mais, em relação às lesões, porque eu sou uma jogadora baixa e dependo do meu físico. Eu quero sim jogar mais uma Olimpíadas e, quem sabe, até conquistar um Mundial no ano que vem, que o Brasil ainda não tem”, encerrou.

  

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