Ídolo do vôlei, Serginho projeta futuro da Seleção: "Camisa pesada, mas não somos favoritos" - Gazeta Esportiva
Ídolo do vôlei, Serginho projeta futuro da Seleção: "Camisa pesada, mas não somos favoritos"

Ídolo do vôlei, Serginho projeta futuro da Seleção: "Camisa pesada, mas não somos favoritos"

Gazeta Esportiva

Por Gustavo Viola*

05/07/2024 às 08:32 • Atualizado: 05/07/2024 às 09:12

São Paulo, SP

Em um momento de grande desconfiança, Serginho, ex-líbero e atualmente assistente técnico da Seleção Brasileira masculina de vôlei, falou com a Gazeta Esportiva sobre sua expectativa para as próximas competições da equipe nacional. Apesar da tradição do Brasil no esporte, ele não vê o país como um dos grandes favoritos. O próximo desafio será nos Jogos Olímpicos de Paris, que começam no fim de julho.

“A Seleção Brasileira está no grupo aí, posso dizer, de cinco ou seis seleções que têm condições de ganhar. Eu acho que o Brasil não é favorito. A gente tem uma camisa muito pesada, né? Por outros ciclos que nós tivemos. Nossa camisa tem tradição, ela é pesada, mas hoje nós não somos favoritos diretos. Tem um grupo de seleções aí que está no bolo: Brasil, Polônia, Itália, França, Japão, Alemanha e Estados Unidos”, afirmou.

O ex-atleta, também conhecido como Escadinha, vê o esporte bastante nivelado e afirma que grandes seleções podem ficar de fora das decisões.

“Todas essas seleções podem se encontrar, quatro se encontram numa semi e as outras quatro estão fora, então o Brasil tá nesse bolo. Tem chance, mas tem chance também de ficar fora por conta do nível técnico que essas equipes se encontram. Está muito nivelado.”



Serginho ainda comentou sobre como a troca de treinador na Seleção Brasileira pode impactar no desempenho dos próximos torneios. Renan Dal Zotto deixou o cargo ano passado e o multicampeão Bernardinho reassumiu o posto em 2024, após oito anos de sua saída.

“O Bernardo tá pegando a Seleção com pouco tempo para se trabalhar. O ideal seria um ciclo inteiro. Para chegar muito bem. E a situação fez com que o Bernardo assumisse com pouco tempo, mas a gente não tem que se lamentar. É o que tem, a gente que ir, ir para o arregaço e ver o que vai acontecer”, disse.

Na última competição disputada, a Liga das Nações, a primeira com Bernardinho no comando e Serginho de auxiliar, o Brasil parou nas quartas de final. A Seleção perdeu de virada por 3 sets a 1 para a Polônia. Agora, a equipe nacional segue preparação para Paris-2024.

* Especial para a Gazeta Esportiva.com

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