No domingo, na partida pelas oitavas de final do torneio americano contra o espanhol Pablo Carreño, Djokovic foi penalizado com a expulsão da competição por acertar uma bolada na fiscal quando o jogo foi interrompido.
Em uma mensagem publicada na segunda-feira no Twitter, Djokovic enfatizou que a juíza "não fez nada de errado".
Desde domingo, alguns usuários das redes sociais criticaram a árbitra escrevendo que ela teria exagerado nas reações após ser atingida na garganta, ao cair no chão gritando de dor, indicando ter dificuldade para respirar.
"Lembre-se também que a auxiliar de linha que foi atingida pela bola na noite passada também precisa do apoio de nossa comunidade", escreveu Djokovic.
"Ela não fez nada de errado. Peço a todos que sejam especialmente solidários e atenciosos com ela durante este período. A partir desses momentos, ficamos mais fortes e nos elevamos. Compartilhando amor com todos", acrescentou o sérvio.
Djokovic foi desclassificado por conta do incidente e perdeu a oportunidade de conquistar seu 18º título do Grand Slam e se aproximar de Rafael Nadal (19) e Roger Federer (20).
Na tarde de domingo, várias horas depois de deixar Flushing Meadows sem falar com a imprensa, Djokovic escreveu no Instagram que estava "extremamente arrependido" por causar o acidente e pediu desculpas aos organizadores do US Open por seu "comportamento".
Membros proeminentes da comunidade do tênis aprovaram a decisão dos juízes de desclassificar Djokovic.
De acordo com a Federação Americana de Tênis (USTA), Djokovic violou a regra do torneio Grand Slam que proíbe, quando uma partida ou aquecimento não está em jogo, "bater uma bola intencionalmente de maneira perigosa ou imprudente na quadra ou bater uma bola com negligência independentemente das consequências."