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No geral, Cachorrão, como também é chamado, teve o 20º melhor tempo e não conseguiu bater o mínimo de 7:44.59 para se classificar à final. Após a prova, ele comentou sua participação nos Jogos Olímpicos e se mostrou satisfeito com o desempenho no geral.
“Senti bastante hoje, a preparação foi totalmente para os 400 m. Sempre treinei muito para competir bem, deixei os 800 m de lado. Não nadei bem em Doha, nem aqui. Demorei para recuperar dos 400 m. Tínhamos que fazer uma escolha entre os 200 m e os 800 m, que teve uma prova forte. Pensando friamente, eu saio satisfeito com o tempo dos 400 m, mas não consigo aceitar que a medalha não veio. Fiquei muito feliz pelas mensagens que recebi de carinho. Vou usar tudo o que sofri para o próximo ciclo, estarei mais forte em Los Angeles. Quero atropelar desde o começo próximo ciclo, quero mostrar no Mundial o que poderei fazer”, disse em entrevista ao Sportv.
Anteriormente, no sábado (27), Guilherme Costa estabeleceu o recorde pan-americano e ficou perto de conquistar a medalha dos 400 m livre, mas terminou na quinta colocação. Com o tempo registrado na prova, Cachorrão seria medalhista em todas as outras edições dos Jogos Olímpicos deste século.
O brasileiro também disputaria os 200m livre, neste domingo, mas abdicou de participar da prova para focar na de 800 m livre.
Sem representantes do Brasil, a decisão dos 800 m livre será realizada na tarde desta terça-feira, às 16h (de Brasília).