Mayra Aguiar usa conquista no Grand Prix como combustível para o Pan
Por Redação
São Paulo, SP"Estou muito feliz com a conquista no Grand Prix. É minha quinta medalha em sete torneios em 2019. Agora vou lutar por um pódio inédito. Tenho três medalhas de Pan (uma prata e dois bronzes) e agora vou dar o meu máximo para colocar o ouro no peito", disse ela, que também se prepara para um bom desempenho no Campeonato Mundial de Tóquio, no Japão, a partir de 25 de agosto.
Mayra revela que a fase crescente vem do equilíbrio. "Este tem sido um grande ano e estou bem feliz e me sentindo bem. É, sem dúvida, uma das melhores fases da minha vida, tanto física e técnica, mas mentalmente. Amadureci psicologicamente e hoje tenho mais disciplina dentro e fora do tatame, ou seja, além de treinar muito, cuido da alimentação, respeito o tempo de descanso. E os resultados estão chegando", explica a gaúcha.
Diante disso, ela aposta muito no fator psicológico no Peru, lembrando que o judô começa a partir de 8 de agosto. "O Pan é uma competição legal de participar e bastante importante. É fundamental manter a mente tranquila e ao mesmo tempo concentrada, porque, às vezes, ganha quem está bem psicologicamente e não necessariamente o melhor judoca. Estou preparada e motivada para dar o meu melhor pelo Brasil no Pan. Acredito que a gente não ganha a medalha na competição. A gente vai até lá apenas buscá-la. Isso porque a caminhada até o pódio é construída bem antes, no dia a dia. E estou batalhando com muito foco", finalizou.
No Grand Prix, Mayra Aguiar venceu a japonesa Ruika Sato para garantir o título da categoria meio-pesado (-78kg). Sua conquista ajudou o Brasil a terminar a competição na segunda posição no quadro geral de medalhas, atrás apenas do Japão. Foram quatro medalhas no total: duas de ouro e duas de prata. Budapeste traz sorte para a judoca gaúcha. Foi na cidade que ela conquistou o bicampeonato mundial, há dois anos. Até então, o feito era exclusividade do seu ídolo, João Derly, entre os brasileiros.