Depois de ser o único dos seis finalistas a praticamente não acertar nada na primeira das três voltas a que cada um tem direito, Ivan Monteiro se concentrou e disse para si mesmo que precisava cravar a linha que tinha traçado na cabeça e realizar o que mentalizou durante toda a semana. Numa volta quase perfeita, recebeu a nota 82,70, quase dez pontos a mais que o segundo lugar, e concretizou a tal convicção que faz dos grandes ainda maiores.
"Como já tinha dito, essa é a melhor pista do circuito, a que mais combinou com o meu skate. Cheguei uns dias antes e consegui pensar numa linha boa pra final. Esperei até a hora certa para executar ela e, graças a Deus, deu certo. E fiquei até mais feliz do que no título em Florianópolis, por conta da lesão que tive depois de Porto Alegre. Voltei a andar há um mês. Você tem que acreditar nos seus sonhos, acreditar que você pode. Falar que você quer ganhar não é arrogância, você tem que falar para o universo o que espera que aconteça, para que você mesmo acredite que é possível", declarou o campeão.
No Paraskate Street, mais um pódio e título para Felipe Nunes
Já no Paraskate Street, o paranaense Felipe Nunes mostrou mais uma vez por que é um dos nomes imediatamente associados à modalidade no mundo. Nesta temporada 2024, ele subiu nos pódios de todas as etapas. Na abertura, em Florianópolis (SC), foi terceiro lugar no Park. Em seguida, em Criciúma (SC), sagrou-se campeão no Street. Na terceira, em Porto Alegre (RS), novamente no Park, ficou em segundo. Enfim, em Porto Seguro, novo título no Street.
"Amei vir para a Bahia, minha primeira vez aqui. Achei muito calor, porque sou de Curitiba, mas a vibe aqui é incrível. Consegui andar bem de skate, me adaptei à pista. A torcida colocou todo mundo lá pra cima nos momentos das manobras, e acredito que isso tenha influenciado muito no meu rolê hoje para acertar minhas voltas. Estou muito feliz e só tenho a agradecer a todo mundo: o STU, à Bahia e a todos que acompanham e incentivam o paraskate", disse Felipe.