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(Foto: Sergio Barzaghi / Gazeta Esportiva)

Entenda o que é e qual a importância de uma gaming house no eSports

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
Como já deixamos claro durante toda a série especial de eSports da Gazeta Esportiva, a vida dos atletas dos esportes eletrônicos exige alguns sacrifícios importantes. Entre essas dificuldades, uma das principais delas é a necessidade de deixar a sua casa para viver dentro do centro de treinamento e praticamente respirar o trabalho nas chamadas gaming houses.

Este é o caso dos atletas da equipe VIvo Keyd, que precisaram se distanciar de familiares e do conforto de casa para vir se acomodar numa casa localizada em São Paulo, onde os atletas vivem e trabalham numa rotina desgastante para se preparar para os maiores torneios de League of Legends.




Apesar dessa realidade ser a da grande maioria das equipes dos esportes eletrônicos do país, aos poucos as gaming houses começam a ser substituídas pelas chamadas gaming office, como são chamados os escritórios onde acontecem os treinamentos dos atletas, que são liberados para retornar para casa após a atividade.

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Com 22 anos, sendo os últimos cinco como profissional de League of Legends, Micael “micaO” Rodrigues deixa claro que se pudesse escolher gostaria de adotar o formato mais novo, apesar de acreditar que as gaming houses seguem sendo importantes, principalmente para os mais jovens.

"Eu vejo com bons olhos essa mudança. A Gaming House ainda funciona, principalmente para equipes novas, quando os jogadores estão com muita sede de mostrar trabalho. Mas depois que você fica muito tempo em Gaming House tem algumas coisas que acabam ficando desgastantes. Por exemplo, você acaba perdendo a privacidade, é um ambiente um pouco estressante. Então é possível imaginar que no futuro as Gaming Offices se tornarão mais comuns", avaliou em entrevista exclusiva a Gazeta Esportiva.

https://youtu.be/QDeNYi-bCSo

Apesar de preferir o modelo mais liberal em que os jogadores estariam liberados para voltar para a casa após o treinamento, o atirador da equipe ressalta o fato de contar com a ajuda de uma grande equipe de colaboradores aos atletas quando se vive numa gaming house.

"Ajuda em tudo. Temos alguém que lava roupa, alguém que cozinha, que auxilia em coisas cotidianas que auxilia muito o nosso dia a dia, já que assim a gente não vai ter que se preocupar com nada mais que não seja o jogo e ficar totalmente focado nisso", declarou o jogador.

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Mesmo com a possibilidade de uma mudança nesse estilo de convivência num futuro próximo, o treinador da equipe, Hugo “Galfi” Garcia, explica que o fato de morar dentro do centro de treinamento facilita a preparação do time para as competições.

"Lá no estúdio (onde acontece as partidas oficiais), a gente tem pouco tempo para comunicação com eles, então tudo é muito intenso e rápido. Aqui, a gente tem o privilégio de ser um pouco mais cuidadoso e cauteloso na hora de passar nosso conhecimento. Temos mais tempo de desenvolver o material, de rever replays, pegar algumas tendências legais que outros times estão executando e nós não, ou até então enxergar os erros dessas equipes", explica o técnico.


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