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Da queda em Londres ao Ouro no Rio, Rafaela conseguiu reviravolta na carreira (Foto: Bruno Egger/MoWA Press)

Campeã olímpica, Rafaela Silva lembra de retorno após derrota em Londres

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
Da queda em Londres ao Ouro no Rio, Rafaela conseguiu reviravolta na carreira (Foto: Bruno Egger/MoWA Press)

Da queda em Londres ao Ouro no Rio, Rafaela conseguiu reviravolta na carreira (Foto: Bruno Egger/MoWA Press)



Rafaela Silva deu a volta por cima. A judoca conquistou na última segunda-feira a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, e superou o trauma da derrota sofrida nos Jogos de Londres, em 2012. Em coletiva nesta terça, ela revelou que após a eliminação, viveu momentos difíceis na carreira, e antes de conseguir se recuperar, chegou a pensar em abandonar o judô.

“A parte mais difícil da minha vida foi a volta ao tatame depois da derrota em Londres, quando pensei em abandonar a carreira. Foi um alívio por ter terminado a competição depois do que aconteceu em Londres. Chorei de felicidade dessa vez”, declarou Rafaela.

O fato de ter passado por um cruzamento parecido com o dos Jogos de Londres no caminho até o ouro motivou ainda mais a judoca para conseguir o lugar mais alto no pódio dessa vez. Nas quartas de final, a rival foi a húngara Hedvig Karakas, algoz da brasileira em 2012, que dessa vez foi derrotada.

“Minha chave foi bem parecida com a de Londres. A única coisa que eu pensava era que poderia enfrentar a adversária de Londres. Lembrava da dor daquela derrota. Fui com toda a vontade. Doeu, doeu muito, quase desisti do meu esporte, e queria uma sensação diferente daquela”, comentou Rafaela, que já mira novas conquistas no futuro e espera chegar com a mesma força nos Jogos de 2020.

“Sou bem jovem. Tenho 24 anos. A sensação que senti ontem quero sentir novamente. Quero dar mais alegria ao povo brasileiro. Quero continuar nas competições e ir para Tóquio”, revelou.

Rafaela ainda demonstrou solidariedade com a colega de modalidade Sarah Menezes, que conseguiu medalha de ouro em Londres, mas não repetiu o feito no Rio de Janeiro, e espera, a exemplo dela mesma, uma recuperação de Sarah no futuro.

"Uma hora você está no alto, outra embaixo. A Sarah sabe da capacidade dela. Ela poderia estar com a medalha. Mas nunca sabemos quando vamos perder. Espero que ela mantenha a cabeça boa que tem e busque uma medalha para Tóquio-2020", completou.

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